A um jovem que chorava, Padre Pio perguntou:
— “Por que choras?”.
Respondeu:
— “Porque não me deu absolvição”.
Com carinho, Padre Pio consolou-o:
— “Filho, é assim, a absolvição não te foi negada para mandá-lo ao inferno, mas ao paraíso”.
Uma vez, um jovem disse:
— “Sabe? Tive que voltar três vezes para que Padre Pio me desse a absolvição. Eu não entendi porque me mandava ir embora; eu parecia ser sincero, arrependido. Na terceira vez havia em mim uma certa decisão para corrigir-me de um defeito. Sem que dissesse nada, o padre foi breve e me liberou”.
Ele podia fazer coisas assim porque se demorava muito, mas nem a todos era possível. Em algumas Missas, se alguém, após ter se confessado, precisasse de confessar novamente, deveria esperar passar ao menos sete dias.
Muitas vezes seus confrades faziam observações a este respeito, recomendando-lhe que desse alguma indulgência. Mas ele respondia:
— “O faço para o bem dele; não acredita que eu sofro também? Mas se tu soubesses como ficam depois, como não sossegam!”.
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