quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Mensagem do Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz em resposta a todos que desejam ajudá-lo, após a condenação pelo STJ.

Caros amigos,
Salve Maria!

Alegra-me ver que vocês se alegram comigo e sofrem comigo.
No entanto, peço que não façam doações para pagar a indenização por danos morais a que fui condenado pelo STJ.

E isso por dois motivos:

1º) Fui eu que fui condenado, não o Pró-Vida de Anápolis. Nenhum dinheiro depositado na conta do Pró-Vida poderá ser usado em meu benefício.

2º) Ninguém pode ser executado acima do próprio patrimônio. Se eu sou condenado a pagar R$ 1.000.000,00 , mas só tenho R 1,00 , pago R$ 1,00 e o processo se extingue. Assim, não se preocupem comigo. Não tenho, nem de longe, o patrimônio que a advogada da parte autora deseja de mim. Os livros que possuo não são penhoráveis. A escova de dentes? O guarda-chuva? Vai se muito difícil encontrar alguma coisa além de decepção.

Portanto, não se preocupem.

Continuamos precisando muito de doações, sim, mas elas irão para as gestantes, para os bebês, enfim, para o Pró-Vida de Anápolis, não para pagar condenação judicial.
Avisem isso aos amigos, por favor.

Deus lhes paguem.

Alegrem-se comigo! Estamos sofrendo por Jesus e com Jesus.

O escravo de Jesus em Maria,
Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz

Fonte: https://www.facebook.com/DomAntonioDeCastroMayer/?hc_ref=NEWSFEED&fref=nf

Nota sobre danos morais por minha Condenação no STJ.

Nosso Bispo Diocesano, Dom João Wilk, estando com a saúde fragilizada, pediu-me que emitisse uma nota à imprensa acerca da minha condenação por danos morais que sofri pela 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, por ter impetrado um habeas corpus em favor de Geovana Gomes Leneu, uma criança deficiente, portadora da síndrome de “body stalk”, condenada ao aborto por uma sentença de um juiz da 1ª vara criminal de Goiânia.
Impetrei o habeas corpus em 11 de outubro de 2005, sem muita esperança de obter êxito, até mesmo porque quando se tem notícia de autorizações para abortamentos eugênicos, muitas vezes eles já ocorreram. Não me permitiram fotocopiar aos autos do processo, de modo que tive que escrever a peça do habeas corpus a mão, em uma folha avulsa. A suspeita de fracasso foi confirmada por uma notícia (que depois decobri ser falsa) publicada pelo jornal O Popular no dia 15 de outubro de 2005):



“O desembargador Aluísio Ataídes de Sousa, em decisão de gabinete, suspendeu ontem alvará judicial que autorizou aborto de feto com síndrome de Body Stalk, em gestante de 19 anos. A decisão, entretanto, perdeu objeto, pois o procedimento já foi realizado”

Na verdade, a liminar chegou a tempo de salvar Geovana da morte. Ela estava para ser abortada no dia 14 de outubro de 2005, quando chegou ao hospital a decisão liminar do Desembargador Aluízo Ataíde de Souza sustando o aborto e cassando a sentença que o autorizara.

Os pais da criança voltaram a Morrinhos, sua cidade, sem que eu nada soubesse sobre o ocorrido, sempre acreditando na veracidade da notícia do Jornal O Popular.
Esse equívoco foi lamentável. Se eu soubesse que Geovana havia sobrevivido e que seus pais estavam em Morrinhos, sem dúvida eu teria ido visitá-los, acompanhá-los durante a gestação, oferecer-lhes assistência durante o parto (como fizemos com tantas outras gestantes) e, em se tratando de uma criança com risco de morte iminente, batizá-la logo após o nascimento. E se ela falecesse, para mim seria uma honra fazer suas cerimônias fúnebres acompanhando a família até o cemitério.
Quando eu soube de tudo, Geovana já havia nascido em 22 de outubro de 2015, vivido 1h45 e morrido sem que ninguém se lembrasse de batizá-la. De qualquer forma, ela recebeu um nome e foi sepultada, destino bem melhor que o de ser jogada fora e misturada ao lixo hospitalar.
Meu Bispo aprova minha atitude e lamenta a condenação do Superior Tribunal de Justiça. Qualquer cidadão pode e deve defender uma vida ameaçada de morte, usando para isso os meios legais e processuais a seu dispor, entre eles o habeas corpus. A condenação do impetrante de um habeas corpus por danos morais é teratológica, pois, se o Tribunal ou Desembargador concedeu a ordem, não foi por “obediência” ao cidadão, mas por verificar que, naquele caso, o juiz estava de fato agindo com ilegalidade e abuso de poder. Por que não processar por “danos morais” o Desembargador que expediu a liminar?
O pedido indenizatório, negado em primeiro e segundo grau, foi agora surpreendentemente acolhido no STJ. Em outra época, porém, essa Corte já se notabilizou pela defesa das crianças deficientes por nascer, ao cassar por unanimidade, uma decisão do TJRJ que autorizara um aborto de um bebê anencéfalo (HC 32152). A relatora do histórico acórdão foi a Ministra Laurita Vaz, que hoje preside o Superior Tribunal de Justiça.

Anápolis, 25 de outubro de 2016.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis

Fonte:http://naomatar.blogspot.com.br/

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, homem de paz e caridade.

Santo Antônio de Sant'Anna GalvãoFrei Galvão era cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios

Conhecido como “o homem da paz e da caridade”, Antônio de Sant’Anna Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).

Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.

O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.

Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.

Museu de Frei Galvão em Guaratinguetá-SP.
Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.

Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do “recolhimento”.

Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.

Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: “Aqui jaz Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822”. Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.

Basílica de Frei Galvão, Guaratinguetá-SP.
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: “O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades”.

O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.

Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, rogai por nós!

Fonte: http://santo.cancaonova.com/

sábado, 22 de outubro de 2016

Hoje a Igreja celebra São João Paulo II, o Papa da família e peregrino.




“Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo”, disse São João Paulo II ao iniciar o seu pontificado. Aquela data marcou a história do Papa polonês, tanto que a Igreja determinou este mesmo dia, 22 de outubro, como data da memória litúrgica do santo.

Karol Wojtyla nasceu em 18 de maio de 1920, na cidade de Wadowice, na Polônia, onde viveu até 1938, quando mudou-se para Cracóvia. Teve uma juventude muito dura pelo ambiente de ódio e destruição da Segunda Guerra Mundial com a invasão nazista. No outono de 1940, trabalhou como operário nas minas de pedra e depois numa fábrica química.

Mantendo-se firme na fé, em outubro de 1942, entrou no seminário clandestino de Cracóvia e foi ordenado sacerdote em 1º de novembro de 1946.

Em 1958, foi ordenado Bispo, adotando como lema episcopal a expressão mariana Totus tuus (todo teu) de São Luís Maria Grignion de Montfort. Inicialmente, foi Bispo auxiliar e, a partir de 1964, Arcebispo de Cracóvia.


Participou em todas as sessões do Concílio Vaticano II, tendo deixado importantes contribuições nas constituições dogmáticas Gaudium et Spes e Lumen Gentium. Em 26 de junho de 1967, foi criado Cardeal pelo Beato Papa Paulo VI.

Quando, de maneira repentina, João Paulo I faleceu, em 1978, Karol Wojtyla foi eleito Supremo Pontífice, na tarde de 16 de outubro, depois de oito escrutínios. Primeiro Pontífice eslavo da história e primeiro não italiano depois de quase meio milênio.

De personalidade carismática, afirmou-se imediatamente pela grande capacidade comunicativa e pelo estilo pastoral fora dos esquemas. Com grande vigor, realizou muitas viagens: foram 104 internacionais e 146 na Itália; 129 países visitados nos cinco continentes. Estes dados lhe renderam o epíteto de Papa peregrino.

O Brasil recebeu a graça de sua visita em três ocasiões. A primeira, em 1980, foi também a primeira vez que um Pontífice pisava em solo brasileiro. Na ocasião, presidiu beatificação do jesuíta espanhol José de Anchieta, fundador da cidade de São Paulo, que foi canonizado em 2014 pelo Papa Francisco. A segunda foi em 1991, quando visitou a Bem-Aventurada Irmã Dulce, em Salvador. A terceira e última aconteceu em 1997, por ocasião do Encontro Mundial das Famílias, no Rio de Janeiro.

Este encontro com as famílias, aliás, foi idealizado por São João Paulo II. Essa iniciativa, junto a outras ações em favor da vida e da família (entre elas a exortação apostólica Familiaris Consortio e a carta encíclica Evangelium Vitae), fizeram com que ficasse conhecido como o Papa da Família.

Também foi uma iniciativa sua as Jornadas Mundiais da Juventude, nas quais se reuniu com milhões de jovens de todo o mundo.

Entre os números de seu pontificado, podem ser mencionadas as frequentes cerimônias de beatificação e canonização, durante as quais foram proclamados 1.338 beatos e 482 santos.

São João Paulo II faleceu em 2 de abril de 2005 às 21h37, na noite prévia ao Domingo da Divina Misericórdia, data que ele mesmo instituiu.

Após 26 dias do seu falecimento, Bento XVI concedeu a dispensa dos cinco anos de expectativa prescritos permitindo o início da causa de canonização. Em 1º de maio de 2011, Bento XVI o proclamou beato e, em 27 de abril de 2014, Papa Francisco o canonizou.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/hoje-a-igreja-celebra-sao-joao-paulo-ii-o-papa-da-familia-e-peregrino-59560/

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

13 de outubro: 107 anos do Milagre do Sol realizado em Fátima!

Atualizado em 13/10/2021

Nossa Senhora havia anunciado: “Em outubro farei o milagre, para que todos acreditem”



AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Nossa Senhora apareceu resplandecente aos pastorinhos de Fátima pela primeira vez no dia 13 de maio de 1917.

As aparições continuaram nos sucessivos meses, sempre no dia 13, até o mês de outubro do mesmo ano.

Lúcia, Francisco e Jacinta eram os três pastorinhos que estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria, em Portugal. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.

Era uma “Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente“.

Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave alerta. As mãos juntas, como rezando, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.

Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranquilizou as três crianças, dizendo:

“Não tenhais medo. Eu não vos farei mal. Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez”.

Ao pronunciar estas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz. Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:

“Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.

Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:

“Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra”.

* * *

13 DE OUTUBRO: O MILAGRE DO SOL

Na aparição do dia 13 de setembro, Nossa Senhora anunciou aos três pastorinhos de Fátima:

“Em outubro farei o milagre, para que todos acreditem”.

Pois bem. Em 13 de outubro de 1917, 70 mil pessoas, incluindo jornalistas, testemunharam o milagre que tinha sido anunciado pelas três crianças a quem Nossa Senhora tinha aparecido.

Ao meio-dia, depois de uma forte chuva que parou de repente, as nuvens se abriram diante dos olhos de todos e o sol surgiu no céu como um disco luminoso opaco, que girava em espiral e emitia luzes coloridas. O fenômeno durou cerca de 10 minutos e está na lista oficial de milagres reconhecidos pelo Vaticano.

Os céticos tentam atribuir o evento ao fenômeno atmosférico do parélio, mas sem apresentar provas e sem explicar como foi que as crianças o “previram”.


O “Milagre do Sol”, como ficou conhecido esse impressionante evento sobrenatural testemunhado por 70.000 pessoas, transformou o que era uma mera “revelação privada” em um autêntico apelo de Cristo à Sua Igreja. Não só o conteúdo da mensagem de Fátima dizia respeito à Igreja do mundo inteiro como a sua própria comprovação se deu publicamente, de maneira extraordinária: no dia 13 de outubro de 1917, “o sol dançou” diante de mais de 70.000 homens e mulheres, pobres e abastados, sábios e ignorantes, crentes e descrentes.

Conforme o depoimento do Dr. José Maria de Almeida Garrett, eminente professor de ciências de Coimbra, o que aconteceu naquele dia foi que o sol “girou sobre si mesmo num rodopio louco (…) Houve também mudanças de cor na atmosfera (…) O sol, girando loucamente, parecia de repente soltar-se do firmamento e, vermelho como o sangue, avançar ameaçadamente sobre a terra como se fosse para nos esmagar com o seu peso enorme e abrasador (…) Tenho que declarar que nunca, antes ou depois de 13 de outubro, observei semelhante fenômeno solar ou atmosférico”.

* * *

O SIGNIFICADO

Para o povo mais simples, o milagre se resume em bem menos palavras. Simplesmente, “o sol dançou”. Mais do que descrever fisicamente o fenômeno, o que interessava à maioria das pessoas era o que não se podia ver, mas que ficara patente por aquela portentosa obra que eles tinham diante dos olhos: Nossa Senhora verdadeiramente apareceu a três humildes pastorinhos em Fátima.

A Lúcia, Jacinta e Francisco, de fato, foi dada uma visão bem mais abrangente da realidade: a Virgem Maria, “abrindo as mãos, fê-las refletir no sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da Sua própria luz a projetar-se no sol (…) Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul”, declararam eles.

Na última aparição da Virgem de Fátima, portanto, brilha perante os videntes a imagem da Sagrada Família de Nazaré!

Esse fato pode indicar que “o confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás dirá respeito diretamente à família e ao matrimônio”. Quando o caminho ordinário de santificação da humanidade, que é o casamento, se encontra obstruído pela produção desenfreada da pornografia e pela popularização dos “pecados da carne” (que, segundo resposta da própria Virgem Maria à pequena Jacinta, constituem a classe de pecados que mais ofende a Deus), o resultado só pode ser uma perda incalculável de almas (realidade a que a Mãe de Deus já tinha aludido, quando deu às mesmas crianças a visão do inferno).

Naquele 13 de outubro, a Virgem Santíssima tinha um pedido especial, que ficaria gravado no coração dos pastorinhos.

“Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.

Aos observadores mundanos, tal recado poderia parecer “arcaico” ou “irrealista”: um “espírito” que vem dos céus para falar de “pecado”? Em que século a autora dessas aparições acha que estamos? Pois bem, é justamente no século XX que Nossa Senhora aparece, e é a mesma mensagem de dois mil anos atrás que ela carrega consigo: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5).

Acontece que os tempos mudaram, sim, mas o ser humano continua o mesmo. E os perigos que rondavam a humanidade na época de Cristo não mudaram. Para ser católico e seguir Jesus, nada mais elementar que o apelo de Fátima: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor”.

O Milagre do Sol não apenas confirmou as aparições de Maria em Fátima: ele também visa realizar um milagre muito maior e mais extraordinário que qualquer outro: a salvação das almas, a conversão dos pecadores; “para que todos acreditem” em Jesus e, acreditando, tenham a vida eterna.


Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/10/13/13-de-outubro-99-anos-do-milagre-do-sol-realizado-em-fatima/

Carta de São Francisco a um ministro.


1. O Senhor te abençoe.
2.Eu te digo, como posso, acerca do caso da tua alma, que todas aquelas coisas que te impedem de amar ao Senhor Deus, e quem quer que fizer impedimento, sejam frades sejam outros, mesmo que te chicoteassem, deves Ter tudo como uma graça.
3.E assim queiras e não outra coisa.
4.E que isso seja ti obediência verdadeira do Senhor Deus e minha, porque sei firmemente que esta é a verdadeira obediência.
5.E ama aqueles que te fazem isso.
6.E não queiras outra coisa deles senão o que o Senhor te der.
7.E ama-os nisto; e não queiras que sejam melhores cristãos.
8.E que isto seja para ti mais do que o eremitério.
9.E nisto quero conhecer se tu amas ao Senhor e a mim, servo seu e teu. se fizeres isto, a saber: que não haja nenhum frade no mundo, que tenha pecado tanto quanto puder pecar, que, depois que tiver visto teus olhos, nunca se retire sem a tua misericórdia, se buscar misericórdia.
10.E se não buscar misericórdia, que tu lhe perguntes se quer misericórdia.
11.E se depois pecasse mil vezes diante de teus olhos, ama-o mais do que a mim, para isto, para que o atraias ao Senhor; e que sempre tenhas misericórdia de tais [pessoas].
12.E, quando puderes, comunica isto aos guardiães, que por tua parte estás resolvido a fazer assim.
13.Quanto a todos os capítulos que há na regra, que falam de pecados mortais, com a ajuda de Deus no capítulo de Pentecostes, com o conselho dos frades faremos um capítulo deste jeito:
14.Se algum dos frades pecar mortalmente por instigação do inimigo, seja obrigado por obediência a recorrer ao seu guardião.
15.E todos os frades, que souberem que ele pecou, não lhe causem vergonha ou detração, mas tenham uma grande misericórdia para com ele e mantenham bem oculto o pecado de seu irmão; porque não há necessidade de médico para os sãos mas para os que têm algum mal (Mt 9,12).
16.Igualmente por obediência estejam obrigados a enviá-lo a seu custódio com um companheiro.
17.E o custódio mesmo atenda-o misericordiosamente, como quisera que fizessem com ele, se estivesse em um caso semelhante.
18.E se cair em outro pecado venial, confesse-o a um irmão seu sacerdote.
19.E se não houver ali sacerdote, confesse-o a um irmão seu, até que haja um sacerdote que o absolva canonicamente, como foi dito.
20.E estes não tenham absolutamente poder de impor outra penitência a não ser esta: vai e não peques mais (cfr. Jo 8,11).

Fonte: https://www.facebook.com/groups/145354082241828/1008450685932159/?notif_t=group_activity&notif_id=1476300982400989

Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Padroeira do Brasil.

Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).

Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.

Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.

A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.

Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.

O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.

Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

Fonte:http://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-da-conceicao-aparecida-padroeira-do-brasil/

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Evangélicos montam centro de apoio a romeiros em peregrinação na Dutra



Fiéis da Igreja Adventista, de São José, montaram tendas nesta terça (11).
Local oferece atendimento médico e alimentação para peregrinos.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Membros da Igreja Adventista montaram nesta segunda-feira (10) um centro de apoio aos peregrinos que passam por um trecho da via Dutra, em Taubaté. No local, os romeiros que seguem em caminhada até o Santuário Nacional de Aparecida contam com atendimento médico e alimentação.
Nas barracas, montadas às margens do km 112 da rodovia, são oferecidos atendimento físico com massagem e alongamento, exames de pressão e glicemia, além de lanches e água. Luis Sena, um dos organizadores da ação, explica que o objetivo é ajudar o fiel a terminar a peregrinação, mesmo com as diferenças religiosas.
“Nós realizamos essa parceria com a igreja católica por um motivo apenas, o amor ao próximo. Independente de placa de igreja, de credo, nós queremos ajudar o romeiro a chegar ao seu destino com saúde”, afirma.
O posto de apoio montado pelos evangélicos de São José dos Campos conta com o trabalho de 25 voluntários em oito tendas de atendimento. O local fica montado até esta terça-feira (11), véspera da festa da padroeira, das 8h às 17h.

Orientação

A CCR NovaDutra, concessionária que administra a rodovia, iniciou uma campanha de atendimento aos romeiros para o Feriado da Padroeira. Motoristas estão sendo orientados com panfletos e placas de sinalização alertando sobre a presença dos peregrinos.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) pede para que os peregrinos andem em fila indiana, pelo acostamento e no sentido contrário ao fluxo dos veículos. De acordo com a PRF, também é importante que o fiel procure um médico antes da atividade, já que o desgaste da caminhada é grande.

Fonte:http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/festa-da-padroeira/2016/noticia/2016/10/igreja-evangelica-monta-centro-de-apoio-romeiros-na-dutra.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Hoje é dia de Nossa Senhora do Rosário.



A Igreja Católica conhece o Terço há cerca de apenas 800 anos. Os quinze mistérios do Santíssimo Rosário foram dados por Nossa Senhora a São Domingos. Desde então, a Igreja Católica tem encorajado os fiéis a rezar o Terço.

O Padre Pio uma vez disse:

“Algumas pessoas são tão tontas ao ponto de pensar que podem avançar pela vida sem a ajuda da Santíssima Mãe. Amem Nossa Senhora e rezem o Terço, porque o seu Terço é a arma contra todos os males do mundo de hoje. Todas as graças dadas por Deus passam através da Santíssima Mãe.”

E, apenas duas semanas depois da sua eleição à Sé de Pedro, o Papa João Paulo II admitiu com franqueza:

“O Terço é a minha oração preferida. Uma oração maravilhosa! Maravilhosa na sua simplicidade e na sua profundidade."

Agora pensem nisto: São Francisco de Assis não tinha o Terço. Nem São Bernardo de Claraval, nem Santo Anselmo, nem São Beda, nem São Gregório, nem São Bento, nem Santo Agostinho, nem Ireneu e nem sequer os Santos Apóstolos. O Santo Rosário é relativamente recente. E, ainda assim, estou convencido que é absolutamente essencial para o nosso tempo. A "novidade" do Terço revela que os últimos 800 anos da História da Igreja precisam de uma nova arma.

A Santíssima Virgem Maria deu-nos uma arma com base na Escritura. Ela pediu a São Domingos e ao Beato Alan que se rezassem 150 Ave Marias em honra dos 150 salmos. Além disso, deu-nos 15 mistérios bíblicos da vida de Cristo para nós meditarmos. Todo o conjunto é uma homenagem de Nossa Senhora à Sagrada Escritura. As 150 Ave Marias foram divididas em 15 "dezenas" de dez Ave Marias. Deste modo, podemos viver os mistérios bíblicos da vida do seu Filho.

Mas porquê? Porque é que o Céu veio com este plano com contas e mistérios?
De certo modo, os anos 1200's foram o ponto alto da civilização Cristã. Foi a era de São Tomás de Aquino e do Rei São Luís de França. Desde então, tem sido uma viagem atribulada. O Terço tem sido a corrente ou o cinto de segurança que precisamos nestes tempos de turbulência.

Precisamos de Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida. O Terço é um sinal tangível de que estamos ligados a Ele. Quando toco no meu Terço, sei que Maria me está a ligar ao seu Filho. Jesus tornou-se homem através de Maria e essa ligação humana é encontrada ali, com ela.

Encorajo-vos verdadeiramente a rezar o Terço todos os dias para o resto das vossas vidas. Tornem isso parte da vossa rotina diária. Devia ser mais importante que lavar os dentes ou ver o email. Rezar o Terço tira apenas 2% do vosso dia. Sejam 2-porcentos!
Rezem o Terço diariamente. Dará paz à vossa alma. Aprenderão mais sobre vocẽs mesmos e sobre Deus. Perder-se-ão no ritmo da oração e descobrir-se-ão a vós mesmos com Jesus. É mesmo bonito!

Ad Jesum per Mariam,
Taylor Marshall

Fonte: https://www.facebook.com/senzapagare/?hc_ref=NEWSFEED&fref=nf

terça-feira, 4 de outubro de 2016

São Francisco de Assis, o santo que desposou a pobreza.


Neste dia, fazemos memória a São Francisco de Assis, o mais santo dos italianos, que renunciou toda a riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”.

Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho.

Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. 

Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.

São Francisco de Assis, rogai por nós!


Fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/sao-francisco-de-assis-o-santo-que-desposou-a-pobreza/