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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Graças ao Padre Pio, deixou de ser músico de cabaré e agora é sacerdote no Iraque

Foto: Pio Pietrelcina – Padre Jean Marie Benjamin / Domínio Público - Facebook Jean Marie Benjamin

O site do Aci digital, trouxe hoje um lindo testemunho de conversão do Padre Jean Marie Benjamin, que se converteu e encontrou a sua vocação por meio de São Padre Pio. Abaixo, veja a integra da notícia:

REDAÇÃO CENTRAL, 22 set. 21 / 06:00 am (ACI).- O padre Jean Marie Benjamin é um francês que teve um intenso e inesquecível encontro com padre Pio de Pietrelcina na década de 1960. Depois dessa ocasião que marcou a sua vida para sempre, deixou de ser músico de cabaré para tornar-se sacerdote.

Em 1968, Benjamin tinha pouco mais de 20 anos, levava uma vida libertina em Paris e trabalhava como músico em um cabaré. Queria dedicar-se totalmente à música. Naquela época, já tinha gravado dois discos e estava compondo sua primeira sinfonia.

Um dia, conforme contou à ACI Stampa – agência em italiano do Grupo ACI –, foi jantar na casa de um amigo e na biblioteca encontrou um livro sobre o padre Pio. Recordou que ao ver a foto do frei na capa, esta “atraiu seu olhar”. Pediu o livro emprestado, leu em uma noite e decidiu ir a San Giovanni Rotondo, na Itália.

Quando chegou à cidade, conheceu na hospedagem Marco, um professor de literatura que também queria ver o padre Pio. Este lhe aconselhou que se queria confessar-se com o frade capuchinho, devia ir à missa das 5h e conseguir uma entrada. Também lhe comentou que já não confessava os estrangeiros, mas o animou para que tentasse.

No dia seguinte, Benjamim foi à Missa. Recordou que o padre Pio estava em uma cadeira de rodas, muito idoso e encolhido pela dor dos estigmas e, apesar disso, “todos o olhavam com admiração. A emoção era grande”.

O momento da consagração “era impossível de descrever. Não há palavras nem expressões para dizer com exatidão o que estava acontecendo”, porque além disso os pássaros que estavam nas janelas do templo permaneciam em silêncio.

Benjamin não conseguiu um ingresso, mas Marco lhe entregou o seu que já não usaria. Entretanto, o frei dos estigmas não atendeu confissões durante os três dias seguintes porque estava muito cansado e mal de saúde.

No domingo, 8 de março, quando abriram a porta do templo, Benjamim correu e sentou-se na primeira fila para a confissão.

Quando chegou a sua vez, o padre Pio lhe perguntou lentamente como se soubesse que não entendia o italiano: “Há quanto tempo você não se confessa?”. Benjamin lhe contou sua história em francês. O sacerdote repetiu a pergunta e ele respondeu que não o recordava.

“Padre Pio levantou a mão direita, a esquerda e a mexeu três, quatro vezes, fazendo um barulho que parecia longo. Em seguida me disse o dia, o mês e o ano de minha última confissão. Foi em 13 de julho de 1961, em Costa de Marfim, quando viajei à África com meus pais”, relatou à ACI Stampa.

Depois de um longo silêncio, o jovem pediu a bênção do padre Pio e este lhe disse olhando profundamente nos olhos: “Procura um sacerdote francês”. Benjamim tocou seus estigmas e sentiu “um calor impressionante” e a forte presença de Deus.

Regressou para Paris sentindo-se renovado pelo encontro com o padre Pio que lhe “havia dado como uma força nova”, sobretudo “em meu interior”.

No dia 23 de setembro de 1968, o padre Pio faleceu e a notícia entristeceu Benjamin, não podia acreditar e chorou. Então, recordou o que o frei capuchino lhe disse, para procurar um sacerdote francês para confessar-se.

“Não havia feito e nem sequer havia pensado nisto. Mas logo fui pegar um metrô para descer em qualquer estação, caminhar e entrar na primeira igreja”, recordou.

Assim o fez. Desceu em Notre Dame des Victoires, entrou na primeira igreja e viu dois confessionários vazios. Entrou em um e disse ao sacerdote: “Padre lhe digo a verdade, não vim apenas confessar-me, mas também da parte do padre Pio”.

O sacerdote escutou o relato de Jean Marie e lhe disse: “É muito belo tudo o que te aconteceu. Além disso, ninguém havia dado meu nome para que venha me buscar. Com certeza foi o padre Pio que te guiou. Sabe por que estou dizendo isto? Porque sou o padre Reveilhac, responsável da coleta de recursos na França para a Casa do Alívio do Sofrimento, como se chama o hospital do padre Pio. Além disso, há 30 anos vou duas vezes ao ano a San Giovanni Rotondo e visito o padre Pio”.

O padre Reveilhac se tornou diretor espiritual de Jean Marie Benjamin e o ajudou a crescer na fé e na vida espiritual. O jovem sentiu o chamado ao sacerdócio, mas o presbítero lhe disse que devia esperar porque sua vocação ainda não havia amadurecido.

“A resposta foi dura, mas com o tempo entendi que o padre Reveilhac tinha razão: não sabia se poderia mudar o meu estilo de vida imediatamente, deixar a música, a composição, o estúdio de gravação, os concertos”, comentou.

Pouco a pouco, foi se dedicando a outras atividades. De 1983 a 1988, Benjamim foi funcionário do Escritório das Nações Unidas em Gênova, uma de suas responsabilidades foi organizar eventos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Em março de 1988, deixou seu trabalho e retornou a San Giovanni Rotondo, ali tomou a decisão de ser sacerdote. Foi ordenado em 26 de outubro de 1991. Neste mesmo ano, tornou-se assistente do cardeal italiano Antonio Casaroli, enviado especial do Vaticano para missões diplomáticas e secretário de Estado emérito.


Deixou o cargo em 1994 e no ano seguinte produziu seu primeiro filme sobre o padre Pio, difundido pela Rádio Televisão Italiana (RAI).

Em 1998, viajou ao Iraque para produzir um documentário sobre as culturas ancestrais e, ao ver a precária situação da população que sofria os efeitos da radiação emitida pelo urânio utilizado nas armas dos Estados Unidos e da Inglaterra, decidiu dedicar-se ao trabalho humanitário e denunciar aos meios de comunicação que ignoravam este drama.

Viajou várias vezes a este país do Oriente Médio entre 1998 e 2003. Depois publicou três livros e produziu dois documentários acerca destas viagens.

Ao longo de sua vida também produziu vários concertos e peças corais inclusive um CD de música pop sobre o Iraque. Compôs trilha sonora para vários filmes franceses e italianos.

Em 2003, organizou o encontro na Itália entre o papa João Paulo II e Tareq Aziz, o primeiro-ministro iraquiano. Atualmente continua dedicando-se ao trabalho humanitário no Iraque e aos diversos temas sobre o meio ambiente.

REFERENCIA:

https://www.acidigital.com/noticias/gracas-ao-padre-pio-deixou-de-ser-musico-de-cabare-e-agora-e-sacerdote-no-iraque-73873

terça-feira, 21 de setembro de 2021

São Pio de Pietrelcina lutou contra o demônio.


São Pio de Pietrelcina / Crédito de imagem: Isabel Diaz (ACI Prensa)
O site do ACI Digital, publicou hoje (21/09/21) um excelente artigo onde fala a respeito da batalha que Padre Pio travava contra o demônio. Diferente do que é habitual na vida de muitos, o nosso amado Padre Pio tinha constantes lutas contra o demônio não apenas por meio da tentação, mas chegando por vezes a uma luta corporal. 

Leia na integra a matéria:

REDAÇÃO CENTRAL, 21 set. 21 / 07:00 am (ACI).- O mundo espiritual é real e nele ocorrem verdadeiros combates e alguns santos travaram batalhas contra o demônio e a carne, uma vez que quanto mais próxima a pessoa está de Deus, mais será tentada. Entre esses, está São Pio de Pietrelcina.

São Pio foi um sacerdote italiano que nasceu no final do século XIX e morreu em 1968. Embora realizasse muitos milagres e recebesse os estigmas, também sofreu ataques frequentes do demônio.

Segundo o padre Gabriele Amorth, famoso exorcista da diocese de Roma falecido em 2016, “a grande e constante luta na vida do santo foi contra os inimigos de Deus e as almas, pois tratou de capturar sua alma”. Desde sua juventude o padre Pio teve visões celestes, mas também sofreu ataques infernais.

Padre Amorth diz: “O demônio aparecia algumas vezes em forma de um gato negro e selvagem, ou de animais repugnantes: era clara a intenção de incutir o terror. Outras vezes aparecia na forma de jovens moças nuas e provocativas, que dançavam de modo obsceno; era clara a intenção de tentar o jovem sacerdote na sua castidade”.

“Entretanto, o pior perigo era quando Satanás tentava enganar padre Pio aparecendo como se fosse seu diretor espiritual ou aparecendo em forma de Jesus, da Virgem ou de São Francisco”.

Esta última estratégia, quando o diabo aparecia em forma de alguém bom e santo, era um problema. Isso aconteceu quando o padre Pio percebeu que as visões eram falsas: notou certa timidez quando a Virgem e o Senhor lhe apareceram, seguida de uma sensação de paz quando a visão terminou. Além disso, disfarçado de uma forma sagrada, o diabo lhe provocou um sentimento de alegria e atração, mas quando ia embora, ele ficava triste e arrependido.

Satanás também buscava feri-lo fisicamente. O sacerdote descreveu estas dores em uma carta a um irmão, que era seu confidente:

“Estes demônios nunca deixam de me atacar, inclusive fazem com que eu caia da cama. Também rasgam minhas vestimentas para açoitar-me! Mas já não me assustam porque Jesus me ama e ele sempre me levanta e me coloca novamente na minha cama”.

Padre Pio é testemunho de que se uma pessoa estiver perto de Deus não terá que temer a presença do demônio.

Referência:

https://www.acidigital.com/noticias/sao-pio-de-pietrelcina-lutou-contra-o-demonio-47712

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Sabia que o Padre Pio falava idiomas que ele não conhecia?


Padre Pio de Pietrelcina / It.Wikimedia / Domínio público
 

Segundo publicado pelo site ACI Digital, o nosso amado Padre Pio tinha o dom da xenoglossia, ou seja, era capaz de falar e escrever em línguas que não conhecia.

No dia 20 de setembro de 1912, o padre Pio disse ao padre Agostino de San Marco, seu diretor espiritual do: “os personagens celestiais não deixam de me visitar e fazer-me pregustar a emoção dos beatos. E se a missão do nosso anjo da guarda é grande, a do meu é maior, tendo que ser mestre para me explicar outras línguas”.

Segundo a página PadrePio.it, o padre Agostino da San Marco in Lamis, disse, em 1912, que o santo dos estigmas “não sabe nem grego nem francês”. No entanto, em fevereiro daquele ano, depois de receber cartas em francês, o Agostino perguntou ao padre Pio: “quem te ensinou francês?”. E o santo disse: “respondo à sua pergunta sobre o francês com Jeremias... nescio loqui” (Não sei falar).

No seu diário, o padre Agostino explicou também que, em 1911, o padre Pio escreveu uma resposta a um cartão postal em francês correto.

No livro “Ditos e anedotas do padre Pio”, o padre Constantino Capobianco escreveu que o irmão da filha espiritual do padre Angela Serritelli levou a filha a San Giovanni Rotondo para que recebesse a comunhão das mãos do santo sacerdote. A garota, que nascera e vivia com a família nos EUA, não falava italiano e o padre Pio não falava inglês. Por isso, ela estava acompanhada por uma mulher chamada Maria Pyle. “Padre, estou acompanhando a neta da Angelina para que se confesse”, disse a mulher. “Está bem”, disse o padre Pio. A mulher acrescentou: “Padre, estou aqui para ajudá-la porque a moça não entende italiano”. E o santo respondeu: “Maria, você pode se retirar, porque essas são coisas que nós vemos entre ela e eu”. Depois da confissão, a moça explicou que o padre Pio lhe falou em inglês e se entenderam.

No seu diário, o padre Agostino recorda que, em 21 de janeiro de 1945, lhe contaram que “em 1940 ou 1941, um sacerdote suíço veio com o padre Pio e falou em italiano com o padre”.

“Antes de partir, o sacerdote lhe incumbiu os cuidados de uma doente e o padre respondeu em alemão: ´ich werde sie an die gottliche Barmherzigkeit` (eu a entrego à Divina Misericórdia). O sacerdote ficou maravilhado com o fato e o contou à pessoa que o hospedava”.

Referência:

https://www.acidigital.com/noticias/sabia-que-o-padre-pio-falava-idiomas-que-ele-nao-conhecia-79241