Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração. (Lc 1,51)
Como primeira Cristã Nossa Senhora era mestra em oração, humildade e simplicidade, abandonando-se inteiramente a vontade de Deus, o que fez com que fosse escolhida para ser a Mãe do próprio Filho de Deus.
Nossa Senhora confiava nas promessas que Deus tinha feito, sendo assim em todos os momentos de angústia de dor Ela guardava tudo em seu coração e se recolhia em oração como alguém que sabe em quem depositou toda a Sua confiança, o que a tornou cada vez mais intima de Deus.
O tratado da verdadeira devoção a Santíssima Virgem, de São Luís Maria Grignion Montfort diz que: “Tal é a vontade de Deus, que tudo tenhamos por Maria e assim será enriquecida, elevada e honrada pelo Altíssimo, aquela que, em toda a vida, quis ser pobre, humilde e escondida até ao nada”. Nossa Senhora se escondia para que Nosso Senhor aparecesse, sendo serva por amor á Deus.
Desde o momento da anunciação Maria acolhe a palavra de Deus e se abandona a Sua vontade, se tornando uma Serva do Senhor, guardando o silencio e o segredo de Nosso Senhor . Foi no silêncio do seu coração que Maria suportou as piores dores que uma mãe pode imaginar, com sabedoria, docilidade e paciência Ela viu seu filho ser julgado, condenado e morto. Mas em momento algum murmurou, pois acreditava que os desígnios de Deus estavam se cumprindo.
O silencio também é uma prece e muitas vezes fala mais que mil palavras, ficar em silêncio não quer dizer que não sabemos de nada, mas mostra a serenidade e sabedoria de quem encontra o verdadeiro sentido de sua vida. Com a Virgem Maria aprendemos que é no silencio que as mais sinceras orações são feitas e só assim conseguimos ouvir a voz de Deus.
Fontes:
Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem
Bíblia Sagrada
Grupo de Oração Filhos de Maria
Juliete Regina
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