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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

UMA ALMA DO PURGATÓRIO.



Numa tarde Padre Pio estava num quarto, localizado na parte baixa do Convento, destinado aos hóspedes. Ele estava só e descansava no sofá, quando de repente, apareceu um homem envolto numa capa preta. O Padre surpreso, ergueu-se e perguntou quem ele era e o que queria. O estranho respondeu que era uma alma do Purgatório. "Eu sou Pietro di Mauro, morri num incêndio neste Convento, em 18 de Setembro de 1908. Na realidade este Convento, depois da desapropriação dos bens eclesiástico, foi transformado em casa de repouso para anciões. Eu morri entre as chamas quando estava dormindo num colchão de palha, exatamente neste quarto. O bom DEUS, me permitiu vir até aqui e lhe pedir que celebrasse em meu benefício, uma Santa Missa amanhã pela manhã, para o meu descanso eterno. Graças a esta Santa Missa eu poderei entrar no Paraíso". Padre Pio disse ao homem que celebraria a Santa Missa para a alma dele. 

Posteriormente descrevendo o fato ao seu Confessor, acrescentou: "Eu, queria levá-lo até a porta do Convento para me despedir, quando repentinamente ele desapareceu. Seguramente percebi que havia falado com uma pessoa morta, e por isso mesmo, tenho que admitir que fiquei meio amedrontado. O Padre Superior do Convento, Monsenhor Paolino de Casacalenda, notou meu nervosismo, e então contei-lhe o que havia acontecido, e lhe pedi a permissão para celebrar a Santa Missa na manhã seguinte em sufrágio daquela alma necessitada. A Santa Missa foi celebrada ás 7 horas da manhã”.

Alguns dias depois, Padre Paolino, despertado pela curiosidade foi até o Cartório de registro de óbitos da comunidade de San Giovanni Rotondo, e pediu permissão para consultar o livro de registro de óbitos do ano de 1908. Após a consulta constatou que a história do Santo Padre Pío era verdadeira, pois no registro achou o nome e a razão da morte. Está escrito assim: No dia 18 de Setembro de 1908, no incêndio da casa de repouso morreu o Sr. Pietro di Mauro.

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