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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A Mulher mais poderosa do Mundo!





«A mulher mais poderosa do mundo», foi o título de capa da edição americana da «National Geographic» de Dezembro passado. No interior, a revista trata o tema profissionalmente. Documentou-se e convence: mesmo descontando milagres e aparições, o poder da Mãe de Jesus chega a definir a identidade de povos inteiros. Nem sequer a rainha de Inglaterra se compara! Notícia que deixou os leitores norte-americanos impressionados e teve grande eco na imprensa.

Na viagem ao México, Francisco brincou com o assunto: até os mexicanos ateus se identificam com a mensagem de Nossa Senhora em Guadalupe. Quanto mais ele, Papa! Na viagem de ida anunciou: «O meu desejo mais íntimo é ficar a olhar para a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, um mistério que se estuda, estuda, estuda e continua sem explicação... é uma coisa de Deus».

O Papa referia-se a algumas características daquela imagem que ainda hoje não se conseguem imitar, mas o importante para ele era ficar a olhá-la e saber-se olhado. O santuário percebeu o recado e colocou-lhe uma cadeira em frente da imagem, para que o Papa se demorasse ali, quase sozinho. Quando os jornalistas lhe perguntaram o que tinha estado a rezar durante aquele tempo todo, Francisco desvendou uma ponta, mas guardou o resto: «...as coisas que um filho diz à sua querida mãe são um segredo!».

Na escala anterior, em Cuba, o Papa tinha-se deparado com outro sinal impressionante do poder de Maria. É uma longa história, com passagem por Portugal: o ícone de Nossa Senhora de Kazan que o Patriarca Kirill ofereceu ao Papa.

A imagem original, pintada em data incerta, esteve vários séculos no mosteiro de Kazan e dela se fizeram muitas reproduções, em igrejas espalhadas pela Rússia. Despareceu em 1209, nas guerras, e foi recuperada em 1579, nos escombros de um incêndio, em circunstâncias miraculosas. Tornou-se então a referência da Rússia, a salvadora da pátria: primeiro contra os polacos; depois contra os suecos; a seguir contra Napoleão.

A imagem tornou-se o ícone da família do Czar e Pedro o Grande colocou uma cópia na catedral dedicada a Nossa Senhora de Kazan, em São Petersburgo, a nova capital. Esta catedral também tem uma história curiosa. Nalgumas fotografias, parece a praça de S. Pedro em Roma, com a colunata e a basílica, e a intenção era mesmo essa, como expressão do anseio de a Rússia se unir novamente à Igreja católica. A Igreja ortodoxa protestou com todas as forças contra aquela arquitetura, mas o Czar foi mais teimoso.

A imagem foi roubada da catedral em 1904 e por isso os comunistas já não lhe deitaram a mão, limitaram-se a destruir os outros exemplares e arrasar as respectivas igrejas, ou destiná-las a instalações sanitárias e funções ridículas. Só conservaram a catedral de São Petersburgo, para Museu do Ateísmo. Ao cabo de clandestinidades várias, o ícone escapou da União Soviética e foi parar às mãos de comerciantes oportunistas. A associação católica «Exército Azul» (azul, cor de Nossa Senhora) resgatou-o colocou-o na capela bizantino-russa da «Domus Pacis» (Casa da Paz), junto ao santuário de Fátima, à espera de ser devolvida aos russos.

Em 1993, depois da queda do muro de Berlim, foi para Roma, onde o Papa João Paulo II a guardou com grande devoção no seu gabinete, com a intenção de a levar pessoalmente à Rússia. Infelizmente, a igreja ortodoxa russa rejeitou todas as tentativas de o Bispo de Roma visitar o país.

Em 1997, ao tornar-se pública alguma documentação da II Guerra Mundial, soube-se que Elias, então Metropolita russo no Líbano, tinha enviado uma missiva a Stalin, levada em mão pelo próprio Chefe do Estado-Maior da Armada Vermelha, a contar-lhe uma visão: Stalin devia libertar o clero da prisão e deixar que o ícone de Kazan fosse levado em procissão em várias cidades.

O receio supersticioso de Stalin explica o chamado «período religioso» (entre 1941 e 1942) e o ter atribuído ao Metropolita Elias o prêmio Stalin, «por serviços eminentes à União Soviética e à causa do socialismo». Elias não quis receber dinheiro do ditador e entregou-o para ajuda aos órfãos da guerra; derrotados os nazis, Stalin esqueceu o «período religioso».

Em 2004, João Paulo II desistiu de esperar pela oportunidade de visitar a Rússia e enviou uma delegação para entregar o ícone ao Patriarca ortodoxo, como sinal do desejo de unidade. A delegação foi acolhida, mas a oferta foi desvalorizada: a primitiva pintura tinha-se perdido, aquela era só uma cópia, talvez a roubada da catedral de São Petersburgo; afinal, o Papa só devolvia aos ortodoxos o que já lhes pertencia...
Tanta coisa mudou entretanto que Kirill, atual Patriarca de todas as Russias, escolheu justamente uma cópia dessa imagem para a oferecer ao Papa Francisco, como «expressão de unidade».

José Maria André in Correio dos Açores, 28-II-2016

Fonte: http://senzapagare.blogspot.com.br/2016/02/a-mulher-mais-poderosa-do-mundo.html

Por que o Papa Francisco sempre leva flores para Nossa Senhora?



Durante a visita do Papa Francisco aos Estados Unidos, cada vez que ele entrava em uma igreja (antes de fazer qualquer outra coisa), levava um ramo de flores à capela dedicada a Nossa Senhora.

Eu me converti recentemente ao catolicismo. Não fui criada na tradição de festas de maio dedicadas a Maria nem entendia o costume de oferecer presentes materiais a uma representação artística dela.

No último dia da visita do Papa aos EUA, depois da missa em meu bairro, decidi fazer uma visita a Maria. Eu havia visto mulheres idosas, especialmente filipinas, e sabia aonde ir. Ajoelhei-me diante da imagem de Maria com o Menino Jesus e a observei.

Sinceramente, eu esperava ver apenas gesso branco, mas fiquei impressionada ao ver que Maria parecia olhar para mim através daquela imagem, com uma expressão maternal e a mão livre aberta como se fosse um convite.

Está claro: estas imagens criadas por artistas pretendem nos surpreender e estimular nossa imaginação, para que possamos contemplar Maria como nossa mãe. As imagens de Maria nos recordam que Ela é nossa mãe, mãe de Jesus. E a resposta correta é a reverência.

Que bom filho é o Papa Francisco, que oferece flores à sua Mãe!

As flores a Maria são um sinal da nossa gratidão pelo seu papel na história da salvação.

Por que oferecer flores? As flores são um presente divino da natureza. E nós precisamos desse aspecto físico e visual para nos unir àquilo que vai além da nossa humanidade, além do nosso mundo.

Oferecer um presente material vai além das palavras e orações. É a expressão de gratidão de um filho a uma boa mãe, que quer somente o melhor para nossas almas.

Ao ver as flores diante de uma imagem de Maria, recordamos seu amor por nós, e esse amor traz grande beleza e esperança às nossas vidas.

As flores são uma lembrança física, um símbolo da realidade espiritual da nossa relação com Nossa Senhora.

As homilias e discursos pronunciados pelo Papa Francisco em sua visita aos Estados Unidos oferecem muito material para nossas reflexões e inspirações. Igualmente, o exemplo desta simples e constante homenagem a Maria me deixam muito mais rica espiritualmente do que era antes.

E você, já levou flores a Nossa Senhora? O que está esperando?

Fonte: http://pt.aleteia.org/2015/10/16/por-que-o-papa-francisco-sempre-leva-flores-para-nossa-senhora/

URGENTE!



Milagre Eucarístico ontem em um convento de freiras do Espírito Santo na Nigéria durante adoração ao Santíssimo Sacramento. Aguardamos ansiosos pela verificação do Vaticano. E acabei de receber informação via whatsapp que o mesmo ocorreu também em Maceió aqui no Brasil! ... recebi o áudio com o próprio padre falando... esteremos de olho para divulgar qualquer novidade.

Via Escolástica da depressão.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Irmã Lúcia escreveu sobre o confronto final entre o bem e o mal.




A Irmã Lúcia explica que o demônio odeia o matrimônio e a família, e explica os ataques que sofre quem os defende.

Quando recebi do Papa João Paulo II o encargo de idealizar e fundar o Pontifício Instituto para Estudo sobre o Matrimônio e a Família, escrevi à Irmã Lúcia de Fátima, através do bispo, porque não se podia fazê-lo diretamente.

Inexplicavelmente, apesar de eu não esperar resposta, porque lhe pedia apenas oração, chegou-me depois de poucos dias uma longuíssima carta autografada — que agora está nos arquivos do Instituto —, na qual escreveu: o confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre a família e sobre o matrimônio.

Não tenha medo, acrescentava, porque qualquer um que trabalhar pela santidade do matrimônio e da família será sempre combatido e contrariado de todos os modos, porque este é o ponto decisivo. E depois concluía: mas Nossa Senhora já lhe esmagou a cabeça (ao demônio).

Percebia-se, também falando com João Paulo II, que este era o nó, porque tocava a coluna fundamental da criação, a verdade da relação entre o homem e a mulher, e entre as gerações. Se esta coluna for atingida, todo o o edifício desaba, e nós estamos a ver isso agora, porque estamos neste ponto, e nós sabemo-lo. E eu comovo-me, lendo as biografias mais seguras do Padre Pio, de como este homem estava atento à santidade do matrimônio, à santidade dos esposos, também com um justo rigor, mais de uma vez.

Cardeal Carlo Cafarra in 'Voce di Padre Pio' (Março de 2008)

Fonte: http://senzapagare.blogspot.com.br/2016/02/irma-lucia-escreveu-sobre-o-confronto.html

sábado, 27 de fevereiro de 2016

"Um milagre” no interior de SP: imagem de Nossa Senhora Aparecida intacta após incêndio.




Uma casa em Dracena (SP) foi destruída por um incêndio na segunda-feira, 22. Mas, em meio às cinzas e aos materiais queimados, uma cena comoveu o bombeiro que atuou na ocorrência e logo teve grande circulação na internet: uma imagem de Nossa Senhora Aparecida que ficou intacta.

O caso aconteceu na manhã do dia 22 em uma residência antiga e não houve nenhuma vítima.

Porém, o que mais chamou a atenção foi o fato de a imagem da Virgem de Aparecida resistir às altas temperaturas. O bombeiro Anderson Batista, que trabalhou com sua equipe para aplacar o incêndio, ao entrar na casa, ficou impressionado e compartilhou a cena que o surpreendeu em seu Facebook.

“Logo após a extinção o bombeiro faz o trabalho de rescaldo e quando entrei no quarto encontrei a imagem de Nossa Senhora Aparecida intacta, sem nenhum trinco e muitos menos derretida”, postou o bombeiro.

Para Anderson Batista, foi realmente “um milagre, pois a temperatura era muito alta para uma simples imagem resistir”.

Fonte:catholicus.org

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Festa da Cátedra de Pedro.

Ontem (22/02), a Igreja Celebrou a Festa da Cátedra de Pedro. A Cátedra de São Pedro é festejada como Solenidade na Basílica Vaticana, enquanto é Festa no resto do mundo.

Não é tanto a festa de um objeto. Ainda assim, ela surgiu porque os romanos pagãos festejavam a memória de um ente querido colocando uma cadeira sobre o seu túmulo. A festa da Cátedra, porém, celebra o ensinamento infalível dado por Cristo aos Papas. A tradição reza que una cátedra usada por São Pedro está conservada dentro do monumento de mármore feito por Bernini e exposto no fundo da Basílica Vaticana.



Infalibilidade não significa impecabilidade.


Convém lembrar, por fim, que nem do exercício do ministério petrino, nem do carisma da infalibilidade advém ao Romano Pontífice a impecabilidade ou, por outras palavras, a confirmação em graça.

Um dos argumentos racionalistas contra o primado de Pedro é que o pescador da Galileia era sujeito a pecar, como todo homem. E, sem dúvida, o era. Entretanto, seu primado não repousa sobre qualidades humanas, mas na onipotente força do Fundador da Igreja.

A Igreja celebra a festa de São Pedro em dois dias diferentes:

em 29 de junho, junto com São Paulo, e em 22 de fevereiro, a Cátedra de Pedro. A antiquíssima origem desta última festa está documentada por sua inclusão num calendário do ano 354 e no Martyrologium Hieronymianum, o mais antigo da Igreja Latina, composto entre 431 e 450. Há também referências a ela em duas homilias do século V.24

Essa longa existência mostra a relevância do símbolo da Cátedra para a vida da Igreja e reforça com o testemunho da Tradição a importância dada ao primado petrino, pelo menos a partir de meados do século IV, pois, segundo explica o Martyrologium Romanum, a Sé de Pedro é"chamada a presidir a comunhão universal da caridade". O Missal Romano acrescenta que a comemoração da Cátedra de São Pedro põe em relevo a missão de mestre e de pastor conferida por Cristo a São Pedro que, em sua pessoa e na de seus sucessores, é fundamento visível da unidade da Igreja.

Cristo não chamou São Pedro por causa das suas qualidades naturais; foi a graça de Deus que o converteu numa rocha firme e sólida. "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas Eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça" (Lc 22, 31-32).

No seu livro-entrevista recentemente divulgado, Bento XVI relembrou que a tarefa exercida pelo Romano Pontífice não foi dada por ele a si mesmo.21 Pelo contrário, é o Espírito Santo quem escolhe o Papa, usando critérios divinos: "Não fostes vós que Me escolhestes, mas Eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça" (Jo 15, 16).

A santidade de um Papa, portanto, não é inerente ao ministério petrino, mas provém do esforço pessoal e, sobretudo, da ação da graça. As eventuais infidelidades na vida de qualquer Pontífice Romano serão sempre gravíssimas, mas não abolem sua autoridade, já que Deus pode servir-Se de instrumentos infiéis, e o Espírito Santo impedirá com sua assistência que os pecados pessoais ponham em risco a integridade da Igreja, garantida pela promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo: "As portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16, 18).

Quis a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, ao fundar a sua Igreja, estabelecer como chefe supremo um homem pecável, mas infalível em matéria de Fé e moral. Isto que foi aceito pelo consensus fidelium sem restrição, forma com a pessoa e o primado de Pedro uma feliz união fundada na caridade e na fé.


Fonte: Arautos do Evangelho e Direto da Sacristia.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Carta de São João Paulo II ao Padre Pio pedindo a sua intercessão por a cura de Wanda Póltawska e agradecimento por o Milagre...

Há alguns dias, fiz uma postagem onde mostrava uma carta de São João Paulo II (na época, Karol Wojtyla) pedindo a intercessão do Padre Pio por uma senhora paralitica, e confiando a Deus as suas dificuldades pastorais. (Acesse o link para ver a carta:

Agora trago outra carta de Dom Karol Wojtyla (João Paulo II), do dia 17 de Novembro de 1962, onde ele pede por sua amiga Wanda Póltawska que teve um câncer. Ele encontrava-se em Roma para o Concílio Vaticano II. Wanda estava prestes a fazer uma cirurgia muito delicada para a retirada do câncer, e os médicos não lhe davam muita esperança.

Ao saber dessa notícia, Dom Wojtyla lembrou de como Deus atendia as orações do humilde sacerdote italiano Pio de Pietrelcina e lhe escreveu rapidamente. Padre Pio recebeu a carta, pelas mãos de  Angelo Battisti, administrador do hospital que ele fundou.



Tradução

17 de novembro de 1962
“Reverendíssimo Padre Pio,


Peço uma oração na intenção de uma senhora de quarenta anos e mãe de quatro filhas de Cracóvia, na Polônia (durante a última guerra passou cinco anos num campo de concentração na Alemanha), atualmente doente de modo grave de câncer e correndo o risco de perder a vida: para que Deus, pela intercessão da Santíssima Virgem, manifeste a sua misericórdia a ela e à sua família.
Em Cristo, mui grato + Karol Wojtyla, Bispo titular de Ombi, Vigário do Capítulo de Cracóvia – Polônia”

Ao acabar, Padre Pio disse: “Angelo, a isso não se pode dizer que não”.

Onze dias depois, o seu amigo Angelo chegou com outra carta do Bispo Wojtyla agradecendo a Deus por o Milagre e ao Padre Pio por as orações e testemunhando a cura da senhora que estava enferma. Abaixo a carta de agradecimento escrita por João Paulo II, onze dias depois, levada até o Padre Pio por o seu amigo Angelo Battisti, administrador do Hospital fundado por Padre Pio.


Tradução

“28 de novembro de 1962
Reverendíssimo Padre,

A senhora de Cracóvia, Polônia, mãe de quatro filhas, no dia 21 de novembro, antes mesmo do procedimento cirúrgico, inesperadamente recobrou a saúde. Demos graças a Deus. De coração agradeço também a ti, Reverendíssimo Padre, em nome dela, do seu marido e de toda a sua família.
Em Cristo, mui grato + Karol Wojtyla, Bispo titular de Ombi, Vigário do Capítulo de Cracóvia – Polônia”



sábado, 20 de fevereiro de 2016

Santo Inácio de Santhiá.



Quando Padre Lourenço Mauricio Belvisotti se apresentou ao provincial dos capuchinhos de Turim pedido para se tornar frade capuchinho, deixou a todos maravilhados. Era um sacerdote bem sucedido, bom orador e pároco. 

O que mais estava querendo? 

O provincial o aconselhou a permanecer padre secular, mas nada pode convencê-lo; é então aceito entre os frades com o nome de frei Inácio de Santhiá.

Frei Inácio nasceu de uma família abastada em 05 de junho de 1686. Aos sete anos de idade fica órfão de pai e a mãe o entrega a um sacerdote para que seja educado, assim, além de receber uma sólida instrução, cresce também na piedade, amadurecendo a sua vocação sacerdotal.
Completa os estudos teológicos e em 1790 é ordenado sacerdote. Depois de seis anos de frutuoso ministério sacerdotal, entra para a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.

Ninguém compreende a sua decisão. Ele buscava humildade e obediência e sabia que somente entre os capuchinhos podia viver estas virtudes, nas quais se tornará um modelo durante os 54 anos de se seguirão.

Depois do noviciado passou por vários conventos, onde sua presença é sempre apreciada e seu exemplo edifica a todos, confrades e povo; sua serenidade e disponibilidade para qualquer serviço serão lembrados por muito tempo. 

Durante quatro anos, no convento do Monte, em Turim, se torna modelo de oração e dedicação às confissões dos numerosos penitentes, para os quais manifesta a bondade e misericórdia de Deus e sempre os recebe com imensa caridade. É chamado para ser mestre dos noviços, tarefa que executará por quatorze anos, tendo como meta fazer dos jovens a ele confiados, verdadeiros amantes de Deus; instruía mais com o exemplo que com ensinamentos, sendo sempre disponível para uma conversa em particular a qualquer hora.

Frei Inácio recebe uma carta de um frei missionário, em ex-noviço seu, tinha perdido a visão, recomendando-se às suas orações; Frei Inácio ora então a Deus e faz a oferta de sua própria visão se for de seu agrado. Deus escuta a sua oração e eis que o missionário recupera a vista, ao passo que o nosso santo vai perdendo a sua.

Assim, impossibilitado de continuar no oficio de mestre, é chamado novamente ao Monte de Turim, onde exerce a função de capelão, servido incansavelmente aos feridos com carinho.
De volta ao convento, se dedica à pregação, às confissões,  visita aos doentes, mas também continua a ser um contemplativo: caminhando pelas ruas da cidade, rezava o terço e entrava nas várias igrejas que encontrava. No convento, nas horas livres, retirava-se num cantinho da igreja e lá dialogava com o seu Senhor.


Quando já muito enfermo, o seu maior presente era quando o levavam à capela, onde ficava várias horas. Esta profunda união com Deus era o segredo para estar sempre tranquilo e sereno.

Tinha passado para a Ordem Capuchinha buscando a obediência, durante toda a sua vida procurou viver essa virtude, até o ultimo instante: somente quando o superior do convento pronunciou as palavras do ritual: “Parte, ó alma cristã, deste mundo...”, frei Inácio expirou, deixando fama de santidade.

O Papa Paulo VI o beatificou dia 17 de Abril de 1966, e o papa João Paulo II o declarou santo:

“Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados" (Jo 20, 22-23). Com estas palavras o Ressuscitado transmite aos Apóstolos o dom do Espírito e com ele, o poder divino de perdoar os pecados. A missão de perdoar as culpas e de acompanhar os homens pelos caminhos da perfeição evangélica foi vivida, de modo particular, pelo sacerdote capuchinho Inácio de Santhiá, que por amor de Cristo e para progredir mais rapidamente na perfeição evangélica se encaminhou seguindo as pegadas do Pobrezinho de Assis.

Inácio de Santhiá foi pai, confessor, conselheiro e mestre de muitos sacerdotes, religiosos e leigos que no Piemonte do seu tempo recorriam à sua orientação sábia e iluminada. Ele continua ainda hoje a recordar todos os valores da pobreza, da simplicidade e da autenticidade de vida.”

Homilia de Canonização – 19 de maio de 2002
Papa João Paulo II 

Menina cega de nascença,sem pupilas, abençoada por Padre Pio volta a enxergar e continua sem pupilas!


Em 18 de junho de 1947 deu-se uma cura extraordinária, a de Gemma de Giorgi, de Ribeira, na Sicília. Nascera sem pupilas. Os médicos declararam que, naquele caso, nada podiam fazer.

Era absolutamente cega. Seus olhos não tinham “PUPILA”.

ÍRIS: disco colorido com um orifício central (chamado de PUPILA, ou menina dos olhos). Sua função é controlar a quantidade de luz que entra no olho: ambiente com muita luz faz fechar a pupila; ambiente com pouca luz faz dilatar a pupila. Exerce a função idêntica ao diafragma de uma máquina fotográfica.


NÃO OBSTANTE SER CEGA, ELA PASSOU A ENXERGAR.

Os pais conformaram-se com o infortúnio, mas a avó da menina não podia resignar-se. Cheia de confiança rezou muito a Deus e quando a garotinha contava com sete anos decidiu ir ter com o padre Pio levando-a consigo. Juntas e cheias de fé, empreenderam a longa e penosa viagem até San Giovanni.


Logo que entraram na igreja do convento onde o padre Pio distribuía a comunhão, de repente, toda gente pôde ouvir sua voz: “Gemma, anda cá!”. Vó e neta abriram caminho por entre a multidão e ajoelharam-se junto ao altar. O padre sorriu para a menina e lhe disse que podia fazer ali a sua primeira comunhão. Ouviu-a em confissão e pôs-lhe a mão sobre os olhos. Em seguida ministrou-lhe a comunhão.


A avó lhe perguntou mais tarde se naquele momento tinha pedido qualquer graça ao que a pequena disse que não.

Pouco depois, encontrou novamente o padre que, ao abençoá-la disse: “Que Nossa Senhora te abençoe, Gemma, e procura ser sempre boa”. Nesse mesmo instante a criança deu um grito… Via!

Este milagre aconteceu com a Igreja repleta de gente.

A cura fora completa e definitiva, não obstante continuassem os olhos sem pupilas depois do milagre – autêntica provocação à ciência.

Quatro meses depois, Gemma foi examinada por um oftalmologista de renome, o professor Caramozza de Perugia que declarou convicto após o exame que a criança não podia ver nem, tão-pouco, veria jamais. Após uma pesquisa detalhada, escreveu em um relatório médico que, contra todas as leis da física e da biologia, a menina sem pupilas (e, portanto, absolutamente incapaz de ver qualquer coisa com seus olhos), vê perfeitamente.

Gemma é o único caso de uma cega perante a ciência médica, e que, não obstante, via perfeitamente.

Ela ingressou na associação das “Filhas da Divina Providência” congregação de leigos, fundada por Dom Labellarted a conselho do padre Pio.

Em 1995 ainda lecionava em Messina, na Sicília.

Autor: Arni Decorte
Fonte: livro «Padre Pio» da Editorial Apostolado da Oração (1990).

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A humildade é verdade...



"Eu não sou como Deus me fez, contudo eu sinto que teria que fazer um maior esforço para fazer um ato de orgulho que um ato de humildade. Porque humildade é verdade, e a verdade é que eu não sou nada, e todo o bem que está em mim é de Deus. E nós frequentemente deterioramos até mesmo o bem que Deus pôs em nós. Quando as pessoas me pedem algo, eu não penso no que eu posso dar mas no que eu não sei dar, e das muitas almas que permanecem sedentas porque eu não lhes soube dar o presente de Deus.

Pensar que a todo momento Jesus se enxerta em nós, nos penetra completamente, nos dá tudo, então um ramo ou uma flor de humildade deveriam brotar em nós. Por outro lado, o diabo que não pode se enxertar em nós tão profundamente quanto Jesus, imediatamente faz brotos de orgulho germinar em nós. Isto não é uma honra para nós. Temos então que lutar e combater para subir. Não chegaremos ao ápice sem um encontro com Deus. Para O encontrarmos, temos que ascender e Ele tem que descer. Mas quando não somos mais capazes, então no descanso sejamos humildes, e é nesta humildade que nós conheceremos Deus, porque Ele desce nos corações dos humildes".

São Padre Pio.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Veja como foi a chegada do corpo do Padre Pio à San Giovanni Rotondo.

No dia 14 de Fevereiro (2016), após a Santa Missa Presidida pelo Arcebispo de Benevento. O corpo de São Padre Pio retornou à San Giovanni Rotondo, percorrendo o caminho que o santo fez há 100. São Padre Pio foi e continua sendo para o mundo um grande mistério de Deus! 

Abaixo, veja as fotos de como foi o retorno do corpo de São Padre Pio à San Giovanni Rotondo...