domingo, 13 de dezembro de 2020

SÃO PADRE PIO E A DEVOÇÃO A SANTA TEREZINHA DE LISIEUX

     


    São Padre Pio conheceu a história de Santa Tereza de Lisieux através do seu diretor espiritual e professor de teologia Padre Agostinho de San Marco, a partir dai tornou-se um grande devoto da Santa carmelita.

    A devoção e admiração de Padre Pio por Santa Tereza era tanta que o mesmo esteve presente na beatificação dela por meio de bilocação comprovada por um bispo que participava da cerimônia. O que esses dois Santos tinham em comum era o amor extremos a Sagrada Eucaristia, a humildade e amor incessante a Deus.

    Assim como a padroeira das missões, Padre Pio fazia cada dia mais pequeno diante de Deus, dizia :“Quero ser apenas um frade que reza…”

    Em uma carta a sua filha espiritual, Raffaelina que era muito devota de Santa Teresinha, Padre Pio diz isso sobre a Carmelita: “Aqui, minha filha, o exemplo de uma alma totalmente desapegada de si e cheia de Deus. Isso é precisamente o que você precisa se esforçar para ser, você também, com a ajuda de Deus.

    

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

UM SANTO PERSEGUIDO E CALUNIADO

 


Padre Pio celebrava a missa como alguém que sabe oferecer um verdadeiro e singular sacrifício. E toda vez que subia ao altar para imolar o Cordeiro de Deus, numa celebração de duas horas, também ele era imolado, de modo que as suas chagas aumentavam, o que fazia com que ele fosse muito visado e julgado por outros padres e fiéis.

Por esse motivo a própria pessoa do Padre Pio não passou despercebida aos olhos dos invejosos, e ele acabou se tornando objeto de perseguições, calúnias, ameaças, troças e todo tipo de ofensa, simplesmente porque vivia como um sacerdote deve viver: como um verdadeiro Cristo.

Padre Pio de Pietrelcina sentiu na pele não apenas as chagas de Cristo, mas também a mão pesada da desconfiança da Santa Sé. Doutores, especialistas, e até mesmo um bispo o acusaram de fraude. Eles diziam que ele utilizava ácido para criar as chagas. E afirmavam que o odor da santidade que emanava de seus estigmas era gerado por perfume.

Como resultado de todas as acusações lançadas sobre ele, entre os anos de 1922-1933, o Vaticano publicou cinco decretos alertando o público sobre o Padre Pio. A Santa Sé o restringiu de ouvir confissões e de celebrar a Missa em público durante algum tempo. O diretor espiritual de Padre Pio, Padre Augustino de San Marco disse que o santo às vezes chorava durante este tempo. Ele não podia entender porque as autoridades da Igreja estavam punindo-o. Ainda assim, o humilde padre permaneceu obediente à Cruz. Não protestou nenhuma vez. Ao invés disso, ele ofereceu seu sofrimento em favor dos outros. E rezava.

 

Juliete Regina Ribeiro Costa

G.O. Filhos de Maria

Fonte:https://padrepauloricardo.org/episodios/padre-pio-e-lutero

sábado, 28 de novembro de 2020

Padre Pio e o compromisso de amor

 



São Padre Pio de Pietrelcina era um grande devoto da Santíssima Virgem, de forma que ele sempre dizia: “Amai Nossa Senhora e a tornem amada”, com isso ele queria dizer que além de amarmos a mãe de Jesus temos que fazer com que os outros a amem também.

                Uma das missas que Pe. Pio mais gostava de celebrar era a missa da Imaculada Conceição, pois amava Nossa Senhora infinitamente dando a ela o apelido carinhoso de mãezinha. Padre Pio era grande incentivador a oração do Santo rosário ensinado pela Virgem, costumava dizer que se Nossa Senhora nos pediu para rezarmos o rosário todos os dias, quem somos nós para fazermos o contrário? Para Padre Pio rezar o terço é um ato de amor, sendo assim quando não estava confessando os fies ou celebrando missas dedicava o seu tempo a rezar o seu rosário pela salvação dos pecadores, o que fazia com que esse santo homem possuísse uma grande intimidade com Nossa Senhora e com o próprio Jesus.

                Dentre as várias orações que Padre Pio fez durante sua vida existem algumas voltadas a Santíssima Virgem as quais iremos conhecer agora:

MINHA MÃE, MARIA

Mãe de misericórdia, tem piedade de mim!

Deverias compreender, minha querida Mãe, que se o fiz, o fiz unicamente por obedecer!

“Não te preocupes que os outros pensem a teu respeito tantas coisas estranhas, nós vamos te defender; até o momento eles te aborreceram, mas agora terão de acertar as contas conosco”.

 

Eu te saúdo, Maria

Eu te saúdo, Maria, filha amada do Pai eterno.

Eu te saúdo, Maria, virgem Mãe do Filho de Deus.

Eu te saúdo, Maria, esposa imaculada do Espírito Santo.

Eu te saúdo, Maria, templo vivo da Santíssima Trindade.

Eu te saúdo, Maria, concebida sem mancha alguma de pecado, toda pura e santa.

Eu te saúdo, Maria, virgem puríssima antes do parto, no parto, após o parto.

Eu te saúdo, Maria, Mãe dolorosa, Rainha dos mártires, coração dos corações que sofrem.

Eu te saúdo, Maria, estrela do nosso caminho, fonte da nossa esperança, fonte puríssima de alegria, porta do paraíso.

Eu te saúdo, Maria, consoladora dos aflitos, mãe do belo e casto amor das almas virgens, porto sereno de paz.

Eu te saúdo, Maria, mediadora potentíssima e piedosa de todas as graças, aurora suspirada do dia eterno, prelúdio suavíssimo sobre a terra da maravilhosa harmonia dos céus.

Eu te saúdo, Maria, rainha dos anjos e dos santos, rainha nossa, soberana Patrona da Ordem Seráfica.

Eu te saúdo, Maria, refúgio dos pecadores, mãe dulcíssima.

Amo-te muito muito, ó bela mãe, ó minha mãe, conserva-me puro.

Leva-me a Jesus. Salve, ó Maria


Juliete Regina

 G.O. Filhos de Maria

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Confissão: “Como vou oferecer um doce a quem precisa de purgante? Se não faço assim, nunca se convertem”

 


Durante sua vida Padre Pio passava boa parte do seu dia no confessionário se dedicando a salvar almas do pecado. Tratando os fies muitas vezes com dureza para que pudessem se converter verdadeiramente e não cometer mais os mesmos pecados, mesmo assim atraia muitos fiéis a desejar o sacramento da confissão, o que fazia com que as pessoas enfrentassem longas filas após a missa para receber tal sacramento.

                Uma vez um penitente ao sair do confessionário comentou com um frade: “Desde que eu tinha doze anos por vergonha escondi alguns pecados durante a confissão. É a primeira vez que disse. Se o Padre Pio não me houvesse xingado, talvez continuaria pecando”.

                Alguns iam até o confessionário por mera curiosidade ou para agradar o seu cônjuge o que fazia com que muitos deles não recebessem a absolvição dos seus pecados, ele via nos olhos que a pessoa não estava verdadeiramente arrependida das faltas que cometera, pois Padre Pio tinha o dom de “ver” a consciência e o coração das pessoas, e o mesmo sabia que negando a absolvição dos pecados fazia com que as pessoas alcançassem graças muito maiores. Ao ser questionado a respeito de negar algumas absolvições o Padre Pio disse: “Como vou oferecer um doce a quem precisa de purgante? Se não faço assim, nunca se convertem”

                Padre Pio tinha plena consciência do poder que a confissão tinha sabendo que a confissão poderia trazer muitos filhos a conversão e dessa forma garantir-lhes a salvação e ele disse: “Atualmente vou aguentando 19 horas de confissão, na luta cara a cara com satanás para lhe furtar as almas e dar a Deus o que Lhe pertence”.

Juliete Regina

G.O. FILHOS DE MARIA

sábado, 14 de novembro de 2020

A Missão do Grupo de Oração Filhos de Maria

 


E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15

A missão do grupo de oração é obedecer a essa ordem de Jesus, ir aonde o Senhor os enviar. Tomando Maria como mãe e principal intercessora, Ela vai a frente mostrando como levar a verdade do evangelho a todas as famílias com humildade e caridade, apontando sempre para Jesus e ensinando como adorar em espirito e em verdade. Assim como em pentecostes, sua presença traz a certeza de uma efusão no Espirito Santo a todos que se deixarem cativar, sabendo que Ele é quem pode convencer a todos a uma conversão verdadeira.

Antes de nascermos, já existíamos em desejo no coração de Deus, assim sendo, o Senhor tem para cada um de nós um plano de salvação, um caminho já preparado para chegarmos ao céu. Porém, com a nossa liberdade, muitas vezes optamos pelo pecado que nos desvia do proposito de Deus, daquilo que Ele idealizou para as nossas vidas. No entanto, sua misericórdia sempre busca nos trazer de volta ao caminho certo, mesmo que depois de muitas voltas e trilhas erradas que escolhemos seguir.

E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno. Salmos 139:24

O grupo de oração busca essa graça de caminhar conforme a vontade de Deus. Pelo caminho, Deus vai confiando algumas almas nas mãos desse povo, que vai chegando através dos momentos de oração e adoração nas terças feiras na igreja, aos sábados com as visitas as famílias para vivenciar o cenáculo de amor com o santo terço, oração e meditação da palavra, no reforço com as crianças, pelos meios de comunicação, enfim, o Senhor tem a cada dia providenciado vias de acesso para chegar a todos que tem sede de Deus. Dessa forma vai se concretizando a missão do grupo, em meio sua caminhada, ajudando aqueles que chegam a encontrarem o caminho e não se desviar dele, até chegar ao céu.

Assim como Maria, cada um do grupo é chamado a doar a sua vida e a ser servo de cada homem ´por amor, anunciando-lhe o amor de Deus, a importância de ser um filho amado de um Deus vivo, levando o outro a enxergasse como o Senhor o vê, e não como o mundo o julga, tirar da miséria mundana as almas que já foram subjugadas e excluídas aos olhos humanos, mostrar que cada uma tem um alto preço que já foi pago por nosso Senhor Jesus Cristo, e colocar a esperança nos corações já adormecidos e cansados com o peso das cruzes.

Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. 2 Coríntios 1:4

sábado, 7 de novembro de 2020

A INTERCESSÃO DE MARIA NO GRUPO DE ORAÇÃO

 



No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galileia e lá se encontrava a mãe de Jesus. Também Jesus foi convidado para a festa junto com seus discípulos. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. Respondeu-lhe Jesus: “Mulher, que importa isso a mim e a ti? Minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos serventes: “Fazei tudo o que ele vos disser”. joão 2:1-5.

Jesus não demora para atender o pedido de sua mãe, com amor e obediência antecipa a “sua hora”, para recolher em seu coração um anseio dela, mesmo sendo ele um desejo simples.

Nossa senhora anda a frete do grupo de oração como um cavaleiro em ordem de batalha, tudo passa pelos cuidados de Maria, ela vai a frente abrindo casas e corações para que o filho dela possa fazer morada e transformar vidas. Assim sendo, todo aquele que chega ao grupo é tomado como propriedade de Maria, sendo ela uma mãe observadora até nos mínimos detalhes “faltou vinho”, não deixará nada faltar aqueles que a ela recorre.

O grupo é um berço aonde acolhe muitos filhos de maria, a cada um ela conhece pelo nome, de cada um ela sabe as necessidades e aqueles que a ela mais recorrem é dado muitas graças. Nossa Senhora não para no obstáculo, do “não chegou minha hora”, ela mostra a saber que será escutada quando chama os serventes e diz: “ fazei tudo que Ele vos disser”.

No grupo de oração somos conduzidos a se entregar a essa intercessão de nossa senhora, confiar que ela tem a chave que abre a porta do coração de jesus. Nada como um pedido de mãe, cheio de ternura e sensibilidade, que toma para si nossos problemas e não hesita em falar com confiança a jesus: “Eles não têm mais vinho”.

 Mesmo aquelas situações que quase ninguém o percebe, Maria o vê por que conhece o nosso coração e cuida dele com preocupação de mãe.

O cenáculo de amor vivenciado com as famílias é um momento que nos leva a ter uma profunda intimidade com Maria. Na recitação do santo terço e nos momentos de oração, voltamos a ser criança no colo de Nossa Senhora, nossa alma retorna a uma paz indescritível.

“O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus. ” Nossa Senhora de Fátima.

Fernanda Venancio

Grupo de Oração Filhos de Maria

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Primeiros passos do Grupo de Oração



     "Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua" Atos dos Apóstolos 2, 1-6

     Daquele dia em diante, os discípulos reconheceram a sua fraqueza, mas puderam sentir a força de Deus que habitava em seus corações. Saíram para evangelizar e a levar a palavra de Deus a toda criatura com sinais e prodígios a cada um acolhendo de acordo com as suas necessidades.

     Com o grupo de oração não foi diferente, depois ter ouvido a Deus e ter esse encontro pessoal com o Espirito Santo, e sentir essa força extraordinária de Deus que os chamava para águas mais profundas, o grupo, além das terças feiras na Igreja junto com a comunidade para oração e adoração, começou a vivenciar o que o Papa Francisco cunhou de “Igreja em saída”, de maneira que a mensagem da salvação chegasse realmente a todos, sem exclusão.

     No ano de 2016 já vivenciaram a semana da família junto aos setores de missão a convite do pároco e auxiliaram no que foi necessário, encerrando na igreja com oração, louvor e adoração conduzido pelo grupo.

      Através dos cenáculos de amor com as famílias, o grupo realiza a missão de aos sábados visitar uma família que os acolhia para rezar o terço Mariano intercalado com música e meditação da palavra. Ali, cada um que se abria ao Espirito Santo sempre tem um testemunho para partilhar.

     O grupo tem um projeto de reforço escolar para as crianças carentes que não podem pagar um reforço particular, porém precisam dessa atenção. O reforço conta com a presença de duas professoras e alguns voluntários que fazem parte do grupo, porém outras pessoas se dispuseram a ajudar. É realizado duas vezes por semana em dois horários com atividades escritas, recreação e lanche (no momento não está em plena atividade devido a pandemia do novo Corona vírus). O grupo disponibiliza o material didático necessário e Padre Neto cedeu o salão paroquial para que fosse realizado as atividades.

     Não podemos deixar de citar a evangelização pelos meios de comunicação, o grupo tem o Blog: Recanto da Misericórdia Eucarística, o Instagram: grupodeoracaofilhosdemariaab, o Facebook: Grupo De Oração Filhos De Maria Água Branca Paraíba, YouTube Grupo De Oração Filhos De Maria Água Branca - PB e um grupo no WhatsApp que acolhe a todos que quiserem participar.

     Essa é a missão, o chamado, do Grupo de Oração Filhos de Maria, anunciar o primeiro amor a toda e qualquer criatura.

     O Senhor chamou a Samuel, e disse ele: "Eis-me aqui". 1 Samuel 3:4

Autor (a): Fernanda Venâncio.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Como surgiu o Grupo de Oração Filhos de Maria




A origem do grupo de oração filhos de Maria se deu há união de alguns corações com um mesmo propósito: Adorar ao senhor em espírito e em verdade. “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. João 4; 24.

Por volta do fim do ano de 2015 e meados de 2016, um pequeno grupo de jovens se reuniam para meditar a palavra e partilhar a vida com um único objetivo: fazer a vontade de Deus. Sanar algumas dúvidas em relação a doutrina da igreja, dificuldades de relacionamentos, entre outros assuntos relacionando a vida cristã. A princípio, esses encontros aconteciam de modo informal; no entanto, com o passar do tempo foi se tomando uma maior proporção exigindo a partir de então novos caminhos. 

A partir desse acompanhamento, Deus foi mostrando um desejo em comum nos corações daquelas pessoas, que era iniciar um novo trabalho de evangelização a partir de um grupo de oração para que se pudesse adorar ao Senhor e alcançar mais pessoas com o mesmo objetivo.

Junto a esse processo, nascia também o Blog: Recanto da Misericórdia Eucarística. Com o objetivo de avançar cada vez mais para águas profundas. Tanto o Blog quanto o Grupo de Oração tem um santo em comum, que inspirou o início destes trabalhos, que é São Padre Pio de Pietrelcina. 

Nesse início eram cerca de 12 pessoas, que tiveram seu primeiro encontro juntos em 08/07/2016 na Igreja Matriz de Água Branca, com o intuito de rezar e adorar o Santíssimo Sacramento. O pároco da época, Padre Expedito apoiou a ideia e permitiu que assim fosse feito. Nas próximas três semanas seguintes o grupo passa a se reunir aos sábados à noite, ainda de forma fechada, ouvindo a Deus e se preparando para acolher a comunidade.

Na primeira semana de Agosto de 2016 o grupo foi aberto há toda a comunidade na Igreja Matriz, de início aos sábados, depois passou a ser nas segundas feira e por fim hoje é realizado a cada terça feira às 19:00 h. O mesmo segue uma dinâmica de oração, adoração, louvor e pregação da palavra tudo por meio da intercessão de Nossa Senhora. Um dia por semana (segunda feira) o grupo (núcleo) se reúne para rezar e ouvir a Deus.

Mas não parou aí, o Senhor queria mais, Ele os chamava a doar a vida como Maria, ser servo de cada homem por amor. Diante do sim de cada um, o Senhor foi dando as coordenadas de como gostaria de chegar de forma mais intima até as pessoas por meio daqueles meros instrumentos humanos. Foi então que no mês de Agosto do mesmo ano (2016), o grupo começou a visitar as famílias aos sábados com a missão de rezar o cenáculo junto delas. Como também, fez o encerramento da semana da família a convite do padre. 

Diante de uma realidade onde os valores espirituais são sufocados por um naturalismo humano, onde não se valoriza mais as tradições religiosas, o respeito à vida declina, e a oração fica a cada dia mais esquecida e substituída pelos afazeres do dia a dia, precisamos de um lugar de refúgio, onde podemos encontrar pessoas que precisam e buscam a Deus.

“O grupo de oração é o lugar aonde podemos voltar a ser criança” Padre Léo.

Mediante a essa frase de Padre Léo, podemos meditar qual é o chamado do grupo de oração. Lá é esse lugar que nos deixa livres de nós mesmos, onde podemos nos encontrar em intimidade com Jesus. Se permitindo ser criança em seu colo, ou para chorar ou para sorrir.

A missão do grupo é resgatar a verdadeira identidade que o Senhor deu a cada ser humano, mostrar o valor e a importância de cada um em meio a sua vocação e aos chamados de Deus. Pregando a verdade que está na palavra, pois é ela que nos converterá que nos fará mudar nossa mentalidade mundana, se nos deixamos convencer pelo Espírito Santo.

 “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8; 32.

Fundador: Darlan Dias. Co-Fundadores: Ana Merice, Fabiana Meneses, Jéssica Oliveira.


Autor (a): Fernanda Venâncio.


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

VIRTUDES DE NOSSA SENHORA (PARTE 4)

                                                  ORAÇÃO CONTÍNUA



            Maria era obediente, humilde e mulher de fé viva, como vimos até agora, mas não para por aí. Nossa Senhora e suas várias virtudes vem nos ensinar e formar também no seu exemplo de vida de oração. Ela que em toda sua vida, em todos os momentos, diante de qualquer situação era uma mulher de profunda e contínua oração. 

Nossa Senhora era silenciosa, estava sempre num espírito perfeito de oração. Tinha a vida mergulhada em Deus, tudo fazia em Sua presença. Mulher de oração e contemplação, sempre centrada em Deus. Buscava a solidão e o retiro, pois é na solidão que Deus fala aos corações. “Eu a levarei à solidão e falarei a seu coração” (Os 2, 14). Em sua vida a oração era contínua e perseverante, meditando a Palavra de Deus em seu coração, louvando a Deus no Magnificat, pedindo em Caná, oferecendo as dores tremendas que sentiu na crucificação de Jesus, etc.[1].

Santo Agostinho nos ensina que “A oração é uma chave que nos abre as portas do céu”, Santa Teresa D’Ávila que “orar é tratar da amizade, estando muitas vezes a sós com quem sabemos que nos ama”. Quantos são os ensinamentos dos santos a cerca da oração e da união profunda com Deus. Eles confirmam tudo o que o próprio Jesus nos ensina nos Evangelhos. Maria é esse modelo perfeito de oração, que peçamos a ela que interceda por nós e nos dê a graça de uma autêntica vida de oração, um coração que ama a Deus e que deseja se encontrar cada dia mais e mais na sua graça. Que o nosso coração arda de amor pelo amado e que assim como a corsa suspira pelas águas, também nossa alma suspire pela oração e intimidade com o Espírito Santo de Deus. Pois está claro que a oração insistente e continua nunca ficará sem respostas. E ainda que não tenhamos as respostas que desejamos, mas que tenhamos em nossos corações o desejo de amar a Deus como Maria amou, sem nenhum interesse. “Quisera ser como Maria e amar-Te, meu Deus, sem tantas razões, sem mais ideias, por boas que sejam. Quero só a ideia de amar-Te”(Santa Teresinha do Menino Jesus).

 

Santa Maria, Rogai por nós!

Autora: Jéssica Oliveira.


REFERÊNCIAS:

[1] Imitando as virtudes de Maria. Site:https://cleofas.com.br/imitando-as-virtudes-de-maria/.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

VIRTUDES DE NOSSA SENHORA (PARTE 3)

                                                      FÉ VIVA


“Bem aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”
(Lc 1,45)

     Entre as tantas virtudes de Maria, encontramos também o modelo de fé perfeita, viva e eficaz. Desde o inicio ela acreditou em tudo o que o Senhor lhe disse, a própria Isabel exclamou e confirmou sua fé: “Bem aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu” (Lc 1,45).

     Maria não duvidou nem mesmo quando tinha diante de seus olhos seu filho sendo condenado, ferido e crucificado injustamente, mesmo diante de toda a dor ela guardava tudo o que o Senhor tinha dito em seu coração, acreditava na ressurreição. Naquele momento ela sofreu e sentiu as dores de uma mãe que sofre ao ver seu filho sofrer, mas em nenhum momento duvidou que Deus estava no controle de tudo e que iria cumprir sua palavra.

     A inabalável fé de Nossa Senhora sofreu imensas provas: – A prova do invisível: Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o Filho de Deus; – A prova do incompreensível: Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é eterno; – A prova das aparências contrárias: Viu-O finalmente maltratado e crucificado e creu que Ele realmente tinha todo poder. Senhora da fé, viveu intensamente sua adesão aos planos de Deus com humildade e obediência. [1]
      A fé de Maria não mudava de acordo com as circunstancias!

     A fé é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, uma virtude, devemos pedir a Jesus como fizeram os apóstolos para aumentar a nossa fé. Porém ter fé não é o bastante, é preciso ser coerente e viver de acordo com o que se crê. “Porque assim como sem o espírito o corpo está morto, morta é a fé, sem as obras” (Tg 2,26). Ter fé é acreditar que se recebe uma graça muito antes de a possuir e é, acima de tudo, ter uma confiança inabalável em Deus! “Disse o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá” (Lc 17,6). [2]

     Que a Virgem Maria nos ensine a acreditar mesmo que tudo pareça contrário, que sejamos fieis a vontade de Deus ainda que, por vezes, pareça que as coisas fugiram do nosso controle. Que possamos guardar no coração as promessas do Senhor e que assim como ela, nossa fé não mude diante das circunstâncias!

     Santa Maria, rogai por nós!

Referencias:

[1] 8 Virtudes de Maria e Como Viver cada uma delas. Site: https://pt.aleteia.org/2016/03/14/8-virtudes-de-maria-e-como-viver-cada-uma-delas/.

[2] Imitando as Virtudes de Maria. Site: https://cleofas.com.br/imitando-as-virtudes-de-maria/.

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

VIRTUDES DE NOSSA SENHORA (PARTE 2)


MARIA, EXEMPLO DE HUMILDADE PROFUNDA



Maria levou uma vida muito oculta, é por isso que é chamada pelo Espirito Santo e pela Igreja de “Alma Mater”, mãe escondida e secreta. A sua humildade foi tão profunda que não teve na terra atrativo mais poderoso, nem mais contínuo, do que ocultar-se a si mesma e perante toda criatura, para que só Deus a conhecesse. A fim de atender aos pedidos que ela lhe fez, para que a ocultasse, empobrecesse e humilhasse, aprouve a Deus ocultá-la na sua conceição e nascimento, na sua vida, mistérios, ressurreição e assunção, aos olhos de quase toda a criatura humana. Seus próprios pais não a conheciam e os Anjos perguntavam muitas vezes entre si: “Quem é esta?”, porque o Altíssimo a ocultava; ou, se alguma coisa lhes revela a seu respeito infinitamente mais lhe encobria. [1]

Assim sendo, Deus Espírito Santo comunicou a Maria, sua fiel esposa, os seus dons inefáveis. Ele quis que tudo recebêssemos por Maria. Desta forma é enriquecida, elevada e honrada pelo Altíssimo, aquela que durante toda a vida quis ser pobre, se humilhou e escondeu até o mais profundo nada, em sua extrema humildade. [2]

 Maria sabia reconhecer-se como humilde serva, sentia-se nada diante do Senhor, sem vaidade nenhuma oferecia ao Senhor os louvores que recebia e não havia nada em seu coração que centrasse nela própria. Ela era simples, todos seus atos eram feitos no silêncio e no escondimento. A humildade de Maria é a principal virtude que esmaga a cabeça do demônio. Nossa Senhora nunca se esqueceu de que tudo nela era dom de Deus. Mas se alegrava em servir ao próximo e se colocava sempre em último lugar. [3]

Maria não tinha desejo de ser reconhecida, não buscava atenção para si, ela sabia que era Jesus o Rei dos Reis, queria ser pequena e nunca buscou seus próprios interesses, ela nem mesmo os tinha. Era toda de Deus e sendo toda de Deus não pensava em outra coisa se não ser pequena e fiel a Sua Santa Vontade. Que nossa Senhora nos ensine, quebrando o nosso orgulho, a buscarmos cada vez mais sermos humildes e pequenos diante de Deus e dos homens, pois a humildade se opõe a soberba. “Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva…” (Luc. 1,48) “Derrubou os poderosos de seus tronos E exaltou os humildes.” (Luc. 1,52). Deixemos nosso orgulho e nossos desejos do nosso querer, nossas vaidades, nosso egoísmo de olhar sempre para nós e que passemos a olhar as coisas do alto, buscando no silencio e no amor ao próximo nos doar cada vez mais em amor que não se cansa de amar e de servir, que tenhamos cada vez mais o desejo de diminuir a nós mesmos  para que Jesus cresça, por vezes mortificando nossa carne, nosso ego, e nos humilhando para que possamos ter um coração moldado a Maria, um amor desinteressado pra si, mas totalmente entregue a Vontade de Deus.

 Rogai por nós santa mãe de Deus
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!


Autora: Jéssica

Referencias

[1] Cf. São Luís M.ª G. de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 5.ª ed., Lorena: Cléofas, 2015, pp. 15, n. 2.

[2] Cf. São Luís M.ª G. de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 5.ª ed., Lorena: Cléofas, 2015, pp. 27, n. 25.

[3] Imitando as Virtudes de Maria. https://comshalom.org/imitando-as-virtudes-de-maria/

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

VIRTUDES DE NOSSA SENHORA

                                      MARIA, SERVA DO SENHOR.



“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”.
(Lc 1, 38)

Querendo o Senhor não nos deixar sozinhos na caminhada e espera de sua vinda gloriosa, nos deu Maria por mãe e entregou-nos também a ela como filhos amados para melhor vivermos o tempo terreno e buscar a cada dia os tesouros da eternidade. Essa entrega vai além, muito além de nossa imaginação e ciência. Maria, nossa mãe, é também nosso exemplo principal de virtudes e amor a Deus! Buscando conhecer mais de suas virtudes vamos refletir hoje sobre sua obediência cega ao Senhor!

Quando o Arcanjo Gabriel vai até Maria, a saúda e lhe conta os planos de Deus, sem exitar e prontamente aberta a Vontade do Pai lhe dá como resposta:

                Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra.” (Lc 1,38).
Se o próprio São Paulo não temeu dizer aos fiéis de Corinto: “Tornai-vos meus imitadores” (1Cor 11, 1), que motivo teríamos nós para recear tomar como modelo aquela que, maior do que todos os Apóstolos, imitou da maneira mais perfeita possível as virtudes do nosso Redentor? Maria é, portanto, o molde com o qual Deus quer formar os seus santos, é a “fôrma” em que somos lançados para adquirir o formato e a figura de Jesus. [1]

Maria disse seu “sim” a Deus e ao projeto da salvação, livremente, por obediência a vontade suprema de Deus. Um “sim” amoroso, numa obediência perfeita, sem negar nada, sem reservas, sem impor condições. Durante toda a vida Nossa Mãezinha foi sempre fiel ao amor de Deus e em tudo o obedeceu. Ela também respeitava e obedecia as autoridades, pois sabia que toda a autoridade vem de Deus[2]. Que também nós possamos livremente e por amor dizer o nosso SIM incondicional ao amor de Deus, aos seus planos, ao Seu projeto de Salvação, de vida e santidade. Como Maria não tenhamos medo de assumir o lugar que Deus tem em seu coração para cada um de nós, para nossas famílias, nossas comunidades, nossos lares.  Peçamos ao Senhor a Graça de ter um coração cada vez mais cheio de amor por Maria, um coração desejoso de imitar suas virtudes e buscar viver com retidão tudo o que Nossa Mãe nos ensina, porque assim amaremos cada vez mais a Jesus e buscaremos cada vez mais estarmos cheios do Espirito Santo. Pois quanto mais numa alma o Espirito Santo encontra Maria, sua amada e inseparável esposa, tanto mais operante e poderoso se torna para formar  Jesus Cristo nessa alma e essa alma em Jesus Cristo.[3]

Pois o amor a Maria e suas virtudes nos levam a busca da perfeição no amor ao próprio Deus.
           Que Nossa Senhora interceda por nós e nos ensine a viver a santa obediência a Deus, a Igreja e as nossas autoridades.

Santa Maria, Rogai por nós!

Referencias:

[1] https://padrepauloricardo.org/aulas/a-imitacao-das-virtudes-de-maria
“A imitação das virtudes de Maria”

[2] pt.aletéia.org. “8 virtudes de Maria e como viver cada uma delas.”

[3] Cf. São Luís M.ª G. de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 5.ª ed., Lorena: Cléofas, 2015, pp. 25, n. 20.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

SUCESSÃO APOSTÓLICA




     Jesus escolheu os 12 apóstolos (Lucas 6,13-16) e lhes concedeu a autoridade e a missão de pastorear sua Igreja. A sucessão apostólica é a transmissão, mediante o sacramento da Ordem, da missão e do poder dos Apóstolos aos seus sucessores, os Bispos. Graças a esta transmissão, a Igreja permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem, enquanto ao longo dos séculos orienta todo o seu apostolado para a difusão do Reino de Cristo na terra. No Novo Testamento, em (Atos 1, 16-17) , temos a escolha de Matias para substituir Judas Iscariotes. Vemos aqui o primeiro caso de Sucessão Apostólica.

                                               A MISSÃO DOS APÓSTOLOS

     858. Jesus é o enviado do Pai. Desde o princípio do seu ministério, «chamou para junto de Si os que Lhe aprouve [...] e deles estabeleceu Doze, para andarem consigo e para os enviar a pregar» (Mc 3, 13-14). A partir de então, eles serão os seus «enviados» (é o que significa a palavra grega apostoloi). Neles, Jesus continua a sua própria missão: «Tal como o Pai Me enviou, assim Eu vos envio a vós» (Jo 20, 21) (374). O seu ministério é, pois, a continuação da própria missão de Jesus: «Quem vos acolhe, acolhe-Me a Mim», disse Ele aos Doze (Mt 10, 40) (375).
     859. Jesus uniu-os à missão que Ele próprio recebera do Pai: «assim como o Filho não pode fazer nada por Si mesmo» (Jo 5, 19.30), mas tudo recebe do Pai que O enviou, assim também aqueles que Jesus envia nada podem fazer sem Ele (376); d'Ele recebem o mandato da missão e o poder de o cumprir. Os apóstolos de Cristo sabem, portanto, que são qualificados por Deus como «ministros de uma Aliança nova» (2 Cor 3, 6), «ministros de Deus» (2 Cor 6, 4), «embaixadores de Cristo» (2 Cor 5, 20), «servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus» (1 Cor 4, 1).
     860. No múnus dos Apóstolos há um aspecto intransmissível: serem as testemunhas escolhidas da ressurreição do Senhor e os alicerces da Igreja. Mas há também um aspecto da sua missão que permanece. Cristo prometeu estar com eles até ao fim dos tempos (377) Mt 16, 18. «A missão divina confiada por Jesus aos Apóstolos é destinada a durar até ao fim dos séculos, uma vez que o Evangelho que devem transmitir é, para a Igreja, princípio de toda a sua vida em todos os tempos. Por isso é que os Apóstolos tiveram o cuidado de instituir [...] sucessores» (378).

                                      OS BISPOS, SUCESSORES DOS APÓSTOLOS

     861. «Para que a missão que lhes fora confiada pudesse ser continuada depois da sua morte, os Apóstolos, como que por testamento, mandataram os seus cooperadores imediatos para levarem a cabo a sua tarefa e consolidarem a obra por eles começada, encomendando-lhes a guarda do rebanho em que o Espírito Santo os tinha instituído para apascentar a Igreja de Deus. Assim, instituíram homens nestas condições e tudo dispuseram para que, após a sua morte, outros homens provados tomassem conta do seu ministério» (379).
     862. «Do mesmo modo que o encargo confiado pelo Senhor singularmente a Pedro, o primeiro dos Apóstolos, e destinado a ser transmitido aos seus sucessores, é um múnus permanente, assim também é permanente o múnus confiado aos Apóstolos de serem pastores da Igreja, múnus cuja perenidade a ordem sagrada dos bispos deve garantir». Por isso, a Igreja ensina que, «em virtude da sua instituição divina, os bispos sucedem aos Apóstolos como pastores da Igreja, de modo que quem os ouve, ouve a Cristo e quem os despreza, despreza a Cristo e Aquele que enviou Cristo» (380).



REFERÊNCIAS:
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2 cap3_683-1065_po.html
Acesso em: 19/09/2020.
https://www.veritatis.com.br/estudando-a-sucessao-apostolica/
Acesso em: 19/09/2020.

domingo, 20 de setembro de 2020

Maria, Mater Ecclesiae



     No alto da cruz, Jesus nos mostra Maria como nossa mãe.
     Ao ver sua mãe e junto dela o discípulo que Ele amava, Jesus disse a sua mãe: "Mulher, eis ai o teu filho". Depois disse ai discípulo: "Eis ai a tua mãe" (Jo 19, 26-27).
     Essas palavras constituem uma "cena de revelação", para a fé e espiritualidade cristã. Cristo estabelece novas revelações de amor entre Maria e os cristãos.
     No designo de Deus, a maternidade de Maria, embora se destinasse desde o início a humanidade inteira, só no calvário, em virtude do sacrifício de Cristo, ela se manifesta na sua dimensão universal.
     Na cruz Jesus não proclamou de modo formal a maternidade universal de Maria, mas instaurou uma concreta relação materna entre ela e o discípulo predileto.
     As palavras de Jesus, "Eis ai teu filho", realizou aquilo que exprimem, constituindo Maria: Mãe de João e de todos os discípulos destinados receber o dom da Graça Divina.
     Maria viveu sempre imersa no mistério de Deus, como primeira perfeita discípula meditando tudo em seu coração a luz do Espírito Santo.
     O "Sim" de Maria, já perfeito desde o início, cresceu até a hora da cruz. Ali sua maternidade dilatou-se, abarcando cada um de nós.
     Deus nos entrega ela como mãe de todos os regenerados no batismo e convertidos em membros de Cristo, sendo assim, Mãe da igreja inteira.
     Ora vós sois o Corpo de Cristo, e cada um pela sua parte, um dos membros, escreve-nos São Paulo: Aquela que é Mãe do corpo é Mãe de todos os que se incorporam em Cristo, desde o princípio da vida sobrenatural, que se inicia no batismo e se robustece com o crescimento dos dons do Espírito Santo.
     A Mãe de Deus é a Mãe de todos os cristãos e Mãe da Igreja que é a reunião de todos os batizados e que renasceram em Cristo.
     Papa Paulo VI em 1964, solenemente disse: Existe uma razão logica para esse fato, Ela é Mãe de Jesus, cabeça da Igreja, e a Igreja é corpo místico de Cristo. Por essa razão Maria é Mãe de todos que nasceram em Cristo.

     
Salve Maria Santíssima!
     Ana Merice.

Fontes: blog.cançãonova.com
              opusdei.org 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

COMO NOS PREPARAR PARA RECEBER JESUS NA SANTA EUCARISTIA?

 "É PELO PREPARO DO APOSENTO QUE SE CONHECE O AMOR DE QUEM ACOLHE O AMADO" (SANTA TERESA D'ÁVILA)



   Conscientes de que "no Santíssimo Sacramento da Eucaristia estão contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo" (Catecismo da Igreja Católica - CIC 1374) convém nos questionarmos interiormente como está o sacrário dos nossos corações para que possamos acolher dignamente a presença de Jesus em nosso interior. O Senhor quer se dar a cada um de nós, mas para que possamos recebê-lo é necessário que nos preparemos para que as graças que Ele quer realizar em nós não se percam em meio a nossa indiferença para com Ele.

   São Paulo dirige aos fiéis da comunidade de Corinto: "Que cada um examine a si mesmo antes de comer do pão e beber do cálice. Pois quem come e bebe sem reconhecer o Corpo, come e bebe a própria condenação (I Cor 11,28-29). Por isso, antes de participarmos deste grande mistério, somos convidados a examinar nossa consciência, pedir que o Espirito Santo infunda em nós uma contrição verdadeira para que possamos tomar consciência dos nossos pecados e buscar a partir daí viver uma vida santa, apresentando ao Senhor todas a nossas faltas. Tomando consciência de que estamos em estado de graça e de que não estamos há muito tempo sem buscar o sacramento da Confissão, nos aproximemos da Eucaristia, confiantes de que a misericórdia de Deus supera a nossa fraqueza e pelo dom da caridade perdoa as nossas faltas. Mas se estivermos em estado de pecado grave, busquemos antes o sacramento da Confissão, que é de fato o sacramento que nos "reconcilia com Deus" (2 Cor 5,20), que devolve a graça de estarmos em comunhão com o Senhor, para que assim o nosso coração possa estar preparado para acolhê-lo.

    Sabemos que antes de tudo devemos preparar o nosso interior para participarmos deste Santo Sacramento, porém devemos também observar o que nos orienta o magistério da Igreja referente a praticas exteriores: “A fim de se preparar convenientemente para receber esse sacramento, os fiéis observarão o jejum prescrito em sua Igreja” (CIC, 1387). “Quem vai receber a Santíssima Eucaristia abstenha-se de qualquer comida ou bebida, excetuando-se somente água e remédio, no espaço de, ao menos, uma hora antes da sagrada comunhão” (Cân. 919, § 1). “Pessoas idosas e enfermas, bem como as que cuidam delas, podem receber a Santíssima Eucaristia, mesmo que tenham tomado alguma coisa na hora que antecede” (Cân. 919, § 3). “A atitude corporal (gestos e roupas) há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede” (CIC, 1387).

    A maior graça que podemos receber pela comunhão é a união plena com Deus, para que progredindo nessa união sejamos perdoados dos pecados passados e preservados dos pecados futuros, aumentando essa amizade que nos faz querer cada dia mais estar firmados no seu amor. Pela nossa fraqueza, não somos dignos de receber tamanha graça, mas o Senhor se faz pequeno para permanecer conosco. Nosso espírito assim como nosso corpo precisa do alimento para estar fortalecido e Jesus é o próprio alimento espiritual para permanecermos de pé diante das provações. O Senhor conhece nossas necessidades e por isso nos deixou este grandioso tesouro, como nos diz Santo Agostinho: "A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza  de cada dia". Que busquemos estar dignamente preparados para que possamos sempre nos alimentar deste pão que nos cura, liberta e fortalece, infundindo em nós a graça da imortalidade e assegurando aos nossos corações a certeza do céu.

 REFERÊNCIA:

https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/vida-de-oracao/como-preparar-se-para-a-comunhao/


Ivana Marçal Brasil

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

O PRIMADO DE PEDRO




     E eu te declaro: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18-19).

     É interessante analisarmos, por nossos olhos humanos, a escolha de Jesus por Pedro-homem imperfeito, vacilante, um simples pescador, talvez o mais simples dos apóstolos. Jesus escolheu um Grupo de 12. Várias personalidades, tinha João, o discípulo amado, mesmo assim não foi escolhido para governar os demais, para ser o representante de Cristo. Como entender e explicar a escolha por Pedro? O Senhor escolheu Pedro para está a frente de sua igreja, justamente para provar que quem Governa é Ele.

     A Igreja, assim como Jesus, é humana e Divina, assim sendo requer um representante visível- o Papa. No antigo Testamento, no Êxodo, vemos uma manifestação de Deus, em forma de coluna de fogo e fumaça a guiar Israel pelo deserto. No Novo Testamento, Pedro é, por escolha de Cristo, aquele que: “Confirma os teus irmãos!” (Lc 22.31).“Apascenta as minhas ovelhas!” (Jo 21,17).

     Pedro por si só jamais seria capaz de tal missão! Mas Jesus o escolheu e o capacitou pelo Espírito Santo. O encontro de Jesus com Pedro é transformador! De Simão, ele se torna Pedro. “Um exemplo marcante de mudança de nome foi o que ocorreu com Abraão. Ele se chamava Abrão, que quer dizer “pai elevado” e Deus muda seu nome para Abraão, que significa “pai de uma multidão”, porque Deus o escolhera para a grandiosa tarefa de pai do seu Povo. Essa “mudança de nome” Jesus fez também com Simão, “no primeiro encontro”, em vista da missão solene que lhe haveria de dar mais tarde:“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja” (Mt 16,18). Não resta dúvida, portanto, que Pedro, e seus sucessores, são a Pedra angular, visível, que Cristo, Pedra angular invisível, quis na Igreja. Jesus quis essa pedra visível para que ela mantivesse a unidade da Igreja e a integridade da sua doutrina na verdade que liberta e salva”. (Professor Felipe Aquino- O Primado de Pedro).


Referências: https://cleofas.com.br/o-primado-de-pedro/ 

Acesso em: 09/09/20. 


https://eventos.cancaonova.com/acampamento-vem-louvar/pregacoes/umpecador-a-frente-da-igreja-para-nos-mostrar-que-quem-governa-e-deus/ Acesso em: 09/09/20.

Fabiana Meneses 

G.O. Filhos de Maria

sábado, 12 de setembro de 2020

MARIA: ONIPOTÊNCIA SUPLICANTE

    


    O Senhor fez Maria cheia, plena do Espírito Santo e a constituiu como a grande intercessora, a medianeira de todas as graças, a nossa "Onipotencia suplicante", frente a Deus.

    Onipotência Suplicante porque é aquela que consegue de Deus tudo o que pede. Isso está em (João 2,4) onde Jesus disse: Mulher, para que me dizeis isso? A minha hora ainda não chegou, Ele era totalmente obediente ao Pai, mas realizou o milagre por causa da intercessão de Nossa Senhora.

    No livro "Maria, a mulher do Génesis ao Apocalipse", Mons Jonas Abib, nos diz:  Nossa Senhora não é onipotente mas Deus fez para nós a Onipotência Suplicante, porque foi ao máximo da humildade. E a "onipotencia da humildade".Deus não resiste aos humildes, resiste aos soberbos,o Senhor olhou a baixeza de sua serva.(Lc 1,48)

    Maria é a Onipotencia Suplicante, onipotencia da humildade, a chave que abre o coração de Deus.

    Maria porque foi cheia do Espirito Santo, foi toda transformada em Deus, pela graça e pela glória, que Deus transforma todos os Santos.

    Devemos entender que a autoridade que Deus espontaneamente lhe conferiu, é tão grande que ela parece ter o mesmo poder de Deus, e que suas preces e rogos são tão eficazes que pode se tornar como ordens junto de sua majestade, e Ele não resiste nunca a súplica de sua Mãe, porque ela é sempre humilde e conformada com a vontade Divina.

    Se Móises, pela força de sua oração conseguiu sustar a colera de Deus contra os Israelitas, e de tal modo que o Altíssimo misericordioso Senhor lhe disse que o deixasse encoleirizar-se e punir aquele povo rebelde; que devemos pensar com muito mais razão , da prece da humilde Maria, a digna Mãe de Deus, que tem mais poder junto da majestade divina, que  as preces e intercessões de todos os Anjos e Santos do céu e da terra.

    No céu, Maria dá ordens aos anjos e aos bem-aventurados, para recompensar sua profunda humildade, Deus lhe deu o poder e a missão de povoar de santos os tronos vazios, que os anjos apóstatas abandonaram e perderam por orgulho.

    É a vontade do Altíssimo que exalta os humildes(Lc 1, 52) é que  o céu, a terra e o inferno se curvem de bom ou mau grado, ás ordens da humilde Maria, pois Ele a fez soberana no céu e na terra, general de seus exércitos, tesoureira de suas riquezas, dissipadora de suas graças, artífice de suas maravilhas, exterminadora dos inimigos de Deus e a fiel companheira de suas grandezas e de seus triunfos(TVD 27-28)

    De acordo com São Bernardo e São Boa Ventura: Para ir a Jesus é preciso ir a Maria, o degrau primeiro, mais próximo de nós e mais  conforme a nossa capacidade. Tudo o que convém a Deus, por natureza, convém a Maria pela graça.

"A Santissima Virgem" é o meio de que Nosso Senhor se serviu para vir até nós e é o meio que nos devemos servir para ir até Ele.

formaçãodiscipulosdamãededeus

Salve Maria Santissima

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

O VALOR INFINITO DA SANTA MISSA.

 



"Se os homens conhecessem o valor da Santa Missa, a polícia teria que estar sempre às portas das Igrejas para manter a ordem por causa da grande quantidade de pessoas que a assistiriam".

São Pio de Pietrelcina

   São incomparáveis as graças e benefícios que nos são concedidos, em favor da nossa salvação, através da participação da Santa Missa. Nesta celebração, temos a graça de nos tornarmos participantes do sacrifício do Senhor, vivendo com Ele novamente o caminho do calvário, renovando o mesmo sacrifício da cruz, em que Ele mesmo se imola em favor dos nossos pecados e para nos dar a graça da salvação. 

   O mandamento da igreja determina e específica a lei do Senhor: "Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis tem a obrigação de participar da missa" (Catecismo da Igreja Católica - CIC 2180). Esse nos confirma o terceiro mandamento da lei de Deus, portanto se faltamos a missa sem um motivo justo, estamos cometendo um pecado grave. Porém muitos cristãos ainda não tem consciência disto e vão a missa apenas quando sentem vontade ou julgam necessário. Por isso se faz necessário sabermos a real importância da celebração eucarística em nossa caminhada cristã, até mesmo por que o ser humano é movido por aquilo que julga ser importante e desconhecendo o real valor da santa missa perde-se muitas graças que o Senhor nos concederia através dela.

  O Catecismo da Igreja Católica, em seu parágrafo 1368, nos diz que o sacrifício de Cristo, presente sobre o altar, dá a todas as gerações de cristãos a possibilidade de estarem unidos a sua oferta. Nós, como membros do seu Corpo, podemos oferecer juntamente com Ele nossas vidas, nossos sofrimentos e orações, que a partir daí ganham um sentido novo e se tornam agradável aos olhos de Deus.

   A palavra Eucaristia significa "ação de graças". Através desta santa celebração somos movidos a adorar ao Senhor, que é digno de todo honra e louvor, aquele que se deu inteiramente por nós. Glorificando a Ele por toda a obra da criação e salvação da humanidade. 

   Na santa missa, nós cristãos comungamos da mesa da Palavra e da Eucaristia, mas antes disso devemos preparar nossos corações para acolher a presença do Senhor em nós, através do ato penitencial fazemos um exame de consciência e apresentamos a Deus nossas faltas e com um coração contrito, verdadeiramente arrependido, obtemos o perdão dos pecados veniais. Como nos diz São Tomás de Aquino a respeito da Eucaristia, ela é o "remédio pelo qual somos livres das falhas cotidianas e preservados dos pecados mortais". Além disso, a cada missa em que participamos estamos reduzindo a pena temporal que devemos pagar pelos nossos pecados.

   São incomensuráveis os bens que recebemos ao participarmos do banquete pascal. Nesse momento o Senhor nos dá a graça de manter os nossos olhos fixos a sua paixão, de sofrer com Ele, como fez Maria sua mãe, estando aos pés da cruz (Jo 19,25). Recebemos a graça de ter os nossos corações mais unidos a Ele e no momento em que o recebemos, recebemos também a graça da imortalidade, daquele que venceu a morte e ressuscitando dos mortos, nos gerou para a eternidade.

 Que possamos cada dia mais alimentar em nossos corações a certeza de que:

"Não há meio melhor para se chegar a perfeição". Santa Teresa D'Ávila

 Ivana Marçal Brasil

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

A MISSÃO DA IGREJA

    

    Jesus quis fundar a sua Igreja. E Ele a fundou e deixou-a com a missão de anunciar O seu Reino. A palavra missão vem do latim “mitto” que significa ENVIAR. Cristo é a cabeça da igreja e nós somos os seus membros, a nós foi dado esse ultimato: ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.(Mateus 28:19,20). Essa Missão é para todos! Cada um em sua vocação específica deve atender o chamado e ser trabalhador da messe do Senhor.

     O Senhor nos convida a IRMOS e ANUNCIARMOS seu Reino em todas as esferas: casa, trabalho, estudo, etc, As quais estamos inseridos (as). O leigo chega aonde o sacerdote não chega. O Céu não pode esperar. O mundo tem sede do anúncio desse Reino. Por mais absurdo que pareça, há muitas pessoas que não sabem da existência do mesmo. E somos nós, imperfeitos, mas escolhidos e convidados, os anunciadores da boa nova, da Palavra que faz novas todas as coisas.

     Vencer o homem velho que há em nós e darmos o nosso sim requer um passo de amor e de Fé. O amor é o combustível da Missão. “É ao amor de Deus por todos os homens que, desde sempre, a Igreja vai buscar a obrigação e o vigor do seu ardor missionário: „Porque o amor de Cristo nos impele‟ (2Cor 5,14) Com efeito, «Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tm 2, 4). Deus quer a salvação de todos, mediante o conhecimento da verdade. A salvação está na verdade. Os que obedecem à moção do Espírito da verdade estão já no caminho da salvação. Mas a Igreja, à qual a mesma verdade foi confiada, deve ir ao encontro dos que a procuram para lhe levar.

     É por acreditar no desígnio universal da salvação que a Igreja deve ser missionária. (cf. CEC p.851). É por acreditar nos desígnios de Deus, crer que Somos Preciosos a Ele, que mesmo sendo alto o nosso preço, Ele nos quer (Is 43,4), que devemos ser fermento, sal e luz o mundo. O Senhor não quer que nenhum de nós nos percamos.

     Portanto, fica evidente que uma vez batizados, nos tornamos membros da Igreja, na qual Cristo é a cabeça. Por conseguinte, chamados ao anúncio. A nós requer nos modelar na fôrma de Cristo. Devemos ser a imagem do Ressuscitado. Só assim nossas palavras surtirão efeito na vida do irmão. Quando formos o evangelho vivo, nossas ações ecoarem mais que nossas palavras aí sim o Anúncio do Reino de Deus será devido. Irmãos, peçamos o auxílio do Espírito Santo, pois só Ele que pode tornar-nos repletos de Cristo e verdadeiros missionários. 

Referêcias: https://santuario.cancaonova.com/sem-categoria/missao/ 

Acesso em: 06/09/20. https://cleofas.com.br/qual-e-a-nossa-missao/ Acesso em: 06/09/20.

sábado, 5 de setembro de 2020

MARIA: CHEIA DE GRAÇA

 


    "Deus reuniu todas as águas chamou-as mar; reuniu todas as graças e chamou-as maria", escreve São Luiz Maria Grignion de Montefort em seu "Tratado da Verdadeira devoção a Santíssima Virgem".Maria ao dizer SIM e permitir a encarnação do Verbo em seu seio, ela recebeu junto com o Autor da graça tudo o que a Ele pertencia. Assim tornou-se a Virgem Detentora de todos os dons espirituais em plenitude.Por isso chamamos a Mãe de Jesus, Mãe da Divina Graça, por ter gerado dentro de si a suprema causa destes mesmos dons.

     O Espírito Santo preparou Maria com sua graça. Convinha fosse "CHEIA DE GRAÇA", a Mãe daquele em quem habita corporalmente a plenitude da divindade(CIC 2,9).Por pura graça, ela foi concebida sem pecado como a mais humilde das criaturas, a mais capaz de acolher o Dom inefável do Todo-poderoso (CIC).

    Alegra-te Maria, a saúda o Anjo Gabriel. É o próprio Deus por intermédio do seu anjo, que saúda Maria, com o mesmo olhar que Deus lançou sobre ela.

    Cheia de Graça, o Senhor é contigo. Maria é cheia de graça porque o Senhor está com ela. A graça com que ela é cumulada é a presença daquele que é a fonte de toda graça."Alegra-te, filha de Jerusalém... O Senhor está no meio de ti( Sf 3, 14-17)

    Maria, em quem vem habitar o próprio Senhor,é em pessoa a Filha de Sião, a Arca da Aliança, o lugar onde reside a glória do Senhor: Ela é a morada de Deus entre os homens(Ap 21,3) "Cheia de Graça), e toda dedicada aquele que nela vem habitar(CIC 2.676).

    Deus canalizou em Maria todo seu amor, toda sua bondade e benevolência.

    OSenhor deu a sua Virgem Santa toda sua graça.

    Salve Maria Santíssima.


        Ana Merice Nicolau

        G.O. Filhos de Maria

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Porque devemos adorar ao Santíssimo Sacramento?


   Partindo desse questionamento, somos instigados a refletir sobre essa necessidade que parte do íntimo de nossos corações. O termo adorar, significa prestar culto ou reverencia a um ser superior. Nesse contexto, adorar vai além do que enxergamos com nossos olhos físicos, mas passa pela nossa visão espiritual, aquilo que enxergamos com os olhos da fé. Nós cristãos precisamos a cada dia alimentar nossa fé a cerca deste grande mistério, instituído por nosso Senhor, na ultima ceia: "Tomai, isto é o meu corpo... Este é o meu sangue que será derramado por muitos"(Mc 14, 22-24). É grande esse mistério, só Deus é capaz de explicar tamanho amor e a nós cabe apenas crer. 

   Sabendo que no Santíssimo Sacramento do altar está realmente e substancialmente nosso Senhor Jesus Cristo, este sacrificado, em favor de nossos pecados e por amor a nós, podemos ainda, pela fraqueza da nossa humanidade corrompida, nos questionar do porque de adorar quando podemos participar do santo sacrifício do Senhor de forma plena, recebendo-o em nosso próprio corpo. Santo Agostinho, doutor da igreja, a esse respeito nos fala: "Ninguém come esta carne sem antes a adorar;(...) pecaríamos se antes não a adorássemos".

   Então, antes de tudo, adorar é reconhecer que é o próprio Cristo que está presente, sacramentalmente na hóstia consagrada e por amor a nós, se dá como alimento para nos fortalecer durante nossa caminhada rumo ao céu. É Ele o verdadeiro alimento que nos santifica, nos mantém de pé diante das provações que vão surgindo pelo caminho. Quando vamos ao encontro do Senhor no Santíssimo Sacramento, reconhecemos a grandeza de Deus diante da nossa pequenez, a grandeza do criador que ama suas criaturas e por elas se fez pequeno para nos mostrar a plenitude de sua misericórdia para conosco. Somos incapazes de compreender tamanho amor, por isso o nosso coração anseia por estar na presença do nosso Deus, pois é nesta presença que o nosso coração vai sendo moldado, é no silêncio do nosso coração que podemos ouvir a sua voz e deixar que Ele nos transforme segundo a sua vontade.

   A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo, nosso Senhor(CIC 1418). Sem essa gratidão, recebemos o Senhor indignamente, nos tornamos indiferentes e faltamos com o devido respeito que Ele merece, por isso se faz tão necessário estar na sua presença e preparar o nosso interior para recebê-lo. Como nos diz Santa Teresinha: "Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra suas delícias". Por isso, preparemos a nossa alma na presença do Santíssimo Sacramento para que a cada comunhão, nosso Senhor possa reinar plenamente em cada um de nós, ocupando o trono dos nossos corações criados unicamente para Ele.

   Ivana Marçal Brasil

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

QUEM FUNDOU A IGREJA CATÓLICA?

 

    Partimos do ponto que a Igreja Católica NÃO foi fundada por Constantino! Isso não passa de uma Lenda. E a História nos prova isso: Inácio de Antioquia,2 séculos antes do nascimento de Constantino, disse:



    Então, já aqui nessas poucas linhas, cai por terra essa lenda. Para entendermos de  uma vez por todas, a seguir, um resumo de quem foi Constantino.

    O imperador Constantino, também conhecido como Constantino Magno (O Grande) ou Constantino I, nasceu em 274 e faleceu em 337, foi imperador durante 31 anos: de 306 a 337. Era filho de Constâncio Cloro e Helena, uma cristã que se tornou Santa Helena. Casou-se com Faustina, filha de Maximiliano Hércules.

    No início do século quarto, o cristianismo já estava espalhado por quase todo o mundo, penetrando até na classe nobre e era muito perseguido pelos imperadores que tentavam a todo custo, com o poder das armas destruir o poder da fé, mas não conseguiam.

    Após a morte do imperador Galério, o poder ficou dividido entre Maxênico que se intitulou imperador; e Constantino, aclamado como imperador pelos soldados. Os dois ambicionavam pelo poder absoluto, tal luta se encerrou no dia 28 de outubro de 312, com a vitória de Constantino junto à Ponte Mílvia. Ocorre que Constantino viu no céu uma cruz com a inscrição “In hoc signo vinces” – “Com este sinal vencerás” – este foi um marco para sua conversão, que não se deu de uma hora para outra, foi batizado somente em 337, no fim de sua vida.

    Em 313 deu liberdade de culto aos cristãos com o chamado Edito de Milão: “Havemos por bem anular por completo todas as restrições contidas em decretos anteriores, acerca dos cristãos – restrições odiosas e indignas de nossa clemência – e de dar total liberdade aos que quiserem praticar a religião cristã”. Nesse período, o Papa era Melcíades, que se tornou São Melcíades, o 32º Papa, tendo Pedro como o 1º. Assim não há que se falar que Constantino é o fundador da Igreja de Cristo, ele apenas deu liberdade aos cristãos, acabando com dois séculos e meio de perseguição e martírio.

    Após o conhecimento da Vida de Constantino, conclui-se que ele não fundou a Igreja, pois  Ela já existia, seu fundador é Jesus Cristo. Essa é a Igreja de Cristo. Ele quis uma Igreja e fundou a Una, Santa ,Católica ,Apostólica ,Romana. E as Portas do inferno NUNCA prevalecerão contra Ela.

   

 Fabiana Meneses

G.O Filhos de Maria

 

sábado, 29 de agosto de 2020

MARIA, ESCOLHIDA DESDE A ETERNIDADE PARA SER A MÃE DE DEUS!

   


       Desde o principio a figura de Nossa Senhora nos foi revelada por Deus,como aquela que seria a Mãe de Jesus,nosso Salvador e Redentor.

        Vamos ver algumas verdades sobre esse fato que a Santa Igreja e a palavra de Deus nos revela.

No inicio de tudo, Eva a primeira mulher tornou-se aquela com quem Adão arrastou toda a humanidade ao pecado original. Foram expulsos do paraíso porque não quiseram ouvir a voz de Deus.O pecado aproveitou-se da fragilidade da mulher, mas Deus pensou : "Se por uma mulher o pecado entrou no mundo, por uma mulher vai entrar a salvação".

Logo após o pecado original, Deus nos da a primeira profecia sobre Maria, dizendo a serpente:_"Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.(Gn 3, 15)

Mas segundo nos ensina o catecismo da igreja católica, o papel de Maria na economia da salvação é anterior até mesmo a esse relato:"Desde toda a eternidade, Deus a escolheu, para ser mãe do Filho seu, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré da Galileia".(CIC 48)

O profeta Isaías no capitulo 7.146 nos ajuda a compreender a cooperação da virgem Maria no ministério divino da salvação. As palavras proferidas a Acaz, rei de Judá,

foram: " Eis que a virgem conceberá e dará a luz a um filho, e chamará o seu nome EMANUEL".

Ao longo da Antiga Aliança, Maria foi preparada pela missão de santas mulheres: Ana, a mãe de Samuel, Débora, Rute, Judite, Ester e muitas outras.

Para ser a mãe do Salvador, Maria foi por Deus cumulada de dignos dons para sua grande missão. O anjo Gabriel no momento da Anunciação a saúda: "Alegra-te cheia de graça" (Lc 1, 28)

Era necessário que ela fosse totalmente movida pela graça de Deus, para o Fiat livre da sua fé, ao anuncio feito pelo anjo da sua grandiosa vocação, ser a Mãe do Salvador.

Foi livre de toda mancha do pecado, intacta, desde o instante de sua Conceição, por uma graça e favor singular de Deus onipotente e em previsão dos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo. É o que confessa o Papa Pio IX na proclamação do dogma da Imaculada Conceição.

Maria dando consentimento a palavra de Deus, tornou-se Mãe de Jesus, respondeu pela OBEDIÊNCIA da fé, certa de que a Deus nada é impossível(Lc 1, 37)

Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra(Lc 1, 38)

Portanto, a igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, a Mãe de Jesus, escolhida, preservada, intacta desde toda a eternidade.(Theotokos)

                Salve Maria Santíssima!

 

            Ana Merice Nicolau

            G.O Filhos de Maria