Padre Pio
celebrava a missa como alguém que sabe oferecer um verdadeiro e singular
sacrifício. E toda vez que subia ao altar para imolar o Cordeiro de Deus, numa
celebração de duas horas, também ele era imolado, de modo que as suas chagas
aumentavam, o que fazia com que ele fosse muito visado e julgado por outros
padres e fiéis.
Por esse
motivo a própria pessoa do Padre Pio não passou despercebida aos olhos dos
invejosos, e ele acabou se tornando objeto de perseguições, calúnias, ameaças,
troças e todo tipo de ofensa, simplesmente porque vivia como um sacerdote deve
viver: como um verdadeiro Cristo.
Padre Pio de
Pietrelcina sentiu na pele não apenas as chagas de Cristo, mas também a mão
pesada da desconfiança da Santa Sé. Doutores, especialistas, e até mesmo um
bispo o acusaram de fraude. Eles diziam que ele utilizava ácido para criar as
chagas. E afirmavam que o odor da santidade que emanava de seus estigmas era
gerado por perfume.
Como resultado
de todas as acusações lançadas sobre ele, entre os anos de 1922-1933, o
Vaticano publicou cinco decretos alertando o público sobre o Padre Pio. A Santa
Sé o restringiu de ouvir confissões e de celebrar a Missa em público durante
algum tempo. O diretor espiritual de Padre Pio, Padre Augustino de San Marco disse
que o santo às vezes chorava durante este tempo. Ele não podia entender porque
as autoridades da Igreja estavam punindo-o. Ainda assim, o humilde padre
permaneceu obediente à Cruz. Não protestou nenhuma vez. Ao invés disso, ele
ofereceu seu sofrimento em favor dos outros. E rezava.
Fonte:https://padrepauloricardo.org/episodios/padre-pio-e-lutero
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