quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Relíquias dos Santos Pe. Pio e Pe. Leopoldo deixam o Vaticano.

Os restos mortais dos Santos Padre Pio de Pietrelcina e Padre Leopoldo Mandic deixaram na manhã desta Quinta - Feira (11/02) a Basílica de São Pedro para voltar, respectivamente, para San Giovanni Rotondo - Sul da Itália- e Pádua - Nordeste da península.

O Arcebispo Rino Fisichella, presidente do pontifício Conselho para a Pormoçao da Nova Evangelização - Dicastério Vaticano respónsavél pela organização do Jubileu extraordinário da Misericórdia -, presidiu na manhã desta Quinta - Feira a Missa de despedida das relíquias dos dois Santos confessores.

A vida de São Leopoldo no silêncio de um confessionário.


Foram muitos os fieis que também neste ultimo dia quiseram saudar os dois santps da misericórdia. Dom Fisichela traçou a figura dos dois Capuchinhos comentando o Evangelho do dia, em que Jesus convida os discípulos a segui - lo, renegando a si mesmo, carregando a própria Cruz:

"Pe. Leopoldo - bem o sabemos - em sua vida queria ser missionário, sobretudo entre os povos eslavos, para reconduzi - los à unidade. Queria ser um pregador e o Senhor pediu - lhe que renunciasse. Transcorreu sua vida no silêncio de um pequeno confessionário: um confessionário que nem mesmo o bombardeio sobre seu convento pôde destruir. O convento foi destruido sob o bombardeio da Guerra. A única coisa que ficou d epé foi o confessionário do Padre Leopoldo: este é o sinal de um chamado que foi capaz de seguir fielmente todos os dias, todos os dias!"

São Pe. Pio: a Cruz é garantia de amor.


Aí está a "dramaticidade da nossa vida" - prosseguiu Dom Fisichela -, todos os dias fazer nossa a Cruz de Jesus:

"Aí Pe. Pio é mais do que nunc um exemplo para nós. Escrevia: 'Sei muito bem que a Cruz é penhor de amor, a Cruz é garantia de perdão'. E o amor que não é nutrido e alimentado e pela Cruz não é verdadeiro amor. Reduz - se a um fogo de palha. E a sua vocação foi a de carregar, impressa em seu corpo, a própria Paixão de Jesus. Jamais como para ele - e antes dele São Francisco - poderiam ser válidas as seguintes palavras do Apostolo Paulo: 'Carregamos sempre em nosso corpo a morte de Jesus; para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne, de modo que em nós opera a morte, mas em vós a vida'."

O Ministério da Reconciliação que "estes dois frades capuchinhos viveram intensamente todos os dias, durante toda sua existência, não foi outra coisa senão carregar em si a morte, para que em nós pudesse ter lugar a vida do perdão e a vida nova da reconciliação como Senhor Jesus", concluiu Dom Rino Fisichella.



Fonte: Radiovaticana.va

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