sexta-feira, 25 de setembro de 2020

VIRTUDES DE NOSSA SENHORA

                                      MARIA, SERVA DO SENHOR.



“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”.
(Lc 1, 38)

Querendo o Senhor não nos deixar sozinhos na caminhada e espera de sua vinda gloriosa, nos deu Maria por mãe e entregou-nos também a ela como filhos amados para melhor vivermos o tempo terreno e buscar a cada dia os tesouros da eternidade. Essa entrega vai além, muito além de nossa imaginação e ciência. Maria, nossa mãe, é também nosso exemplo principal de virtudes e amor a Deus! Buscando conhecer mais de suas virtudes vamos refletir hoje sobre sua obediência cega ao Senhor!

Quando o Arcanjo Gabriel vai até Maria, a saúda e lhe conta os planos de Deus, sem exitar e prontamente aberta a Vontade do Pai lhe dá como resposta:

                Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra.” (Lc 1,38).
Se o próprio São Paulo não temeu dizer aos fiéis de Corinto: “Tornai-vos meus imitadores” (1Cor 11, 1), que motivo teríamos nós para recear tomar como modelo aquela que, maior do que todos os Apóstolos, imitou da maneira mais perfeita possível as virtudes do nosso Redentor? Maria é, portanto, o molde com o qual Deus quer formar os seus santos, é a “fôrma” em que somos lançados para adquirir o formato e a figura de Jesus. [1]

Maria disse seu “sim” a Deus e ao projeto da salvação, livremente, por obediência a vontade suprema de Deus. Um “sim” amoroso, numa obediência perfeita, sem negar nada, sem reservas, sem impor condições. Durante toda a vida Nossa Mãezinha foi sempre fiel ao amor de Deus e em tudo o obedeceu. Ela também respeitava e obedecia as autoridades, pois sabia que toda a autoridade vem de Deus[2]. Que também nós possamos livremente e por amor dizer o nosso SIM incondicional ao amor de Deus, aos seus planos, ao Seu projeto de Salvação, de vida e santidade. Como Maria não tenhamos medo de assumir o lugar que Deus tem em seu coração para cada um de nós, para nossas famílias, nossas comunidades, nossos lares.  Peçamos ao Senhor a Graça de ter um coração cada vez mais cheio de amor por Maria, um coração desejoso de imitar suas virtudes e buscar viver com retidão tudo o que Nossa Mãe nos ensina, porque assim amaremos cada vez mais a Jesus e buscaremos cada vez mais estarmos cheios do Espirito Santo. Pois quanto mais numa alma o Espirito Santo encontra Maria, sua amada e inseparável esposa, tanto mais operante e poderoso se torna para formar  Jesus Cristo nessa alma e essa alma em Jesus Cristo.[3]

Pois o amor a Maria e suas virtudes nos levam a busca da perfeição no amor ao próprio Deus.
           Que Nossa Senhora interceda por nós e nos ensine a viver a santa obediência a Deus, a Igreja e as nossas autoridades.

Santa Maria, Rogai por nós!

Referencias:

[1] https://padrepauloricardo.org/aulas/a-imitacao-das-virtudes-de-maria
“A imitação das virtudes de Maria”

[2] pt.aletéia.org. “8 virtudes de Maria e como viver cada uma delas.”

[3] Cf. São Luís M.ª G. de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 5.ª ed., Lorena: Cléofas, 2015, pp. 25, n. 20.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

SUCESSÃO APOSTÓLICA




     Jesus escolheu os 12 apóstolos (Lucas 6,13-16) e lhes concedeu a autoridade e a missão de pastorear sua Igreja. A sucessão apostólica é a transmissão, mediante o sacramento da Ordem, da missão e do poder dos Apóstolos aos seus sucessores, os Bispos. Graças a esta transmissão, a Igreja permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem, enquanto ao longo dos séculos orienta todo o seu apostolado para a difusão do Reino de Cristo na terra. No Novo Testamento, em (Atos 1, 16-17) , temos a escolha de Matias para substituir Judas Iscariotes. Vemos aqui o primeiro caso de Sucessão Apostólica.

                                               A MISSÃO DOS APÓSTOLOS

     858. Jesus é o enviado do Pai. Desde o princípio do seu ministério, «chamou para junto de Si os que Lhe aprouve [...] e deles estabeleceu Doze, para andarem consigo e para os enviar a pregar» (Mc 3, 13-14). A partir de então, eles serão os seus «enviados» (é o que significa a palavra grega apostoloi). Neles, Jesus continua a sua própria missão: «Tal como o Pai Me enviou, assim Eu vos envio a vós» (Jo 20, 21) (374). O seu ministério é, pois, a continuação da própria missão de Jesus: «Quem vos acolhe, acolhe-Me a Mim», disse Ele aos Doze (Mt 10, 40) (375).
     859. Jesus uniu-os à missão que Ele próprio recebera do Pai: «assim como o Filho não pode fazer nada por Si mesmo» (Jo 5, 19.30), mas tudo recebe do Pai que O enviou, assim também aqueles que Jesus envia nada podem fazer sem Ele (376); d'Ele recebem o mandato da missão e o poder de o cumprir. Os apóstolos de Cristo sabem, portanto, que são qualificados por Deus como «ministros de uma Aliança nova» (2 Cor 3, 6), «ministros de Deus» (2 Cor 6, 4), «embaixadores de Cristo» (2 Cor 5, 20), «servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus» (1 Cor 4, 1).
     860. No múnus dos Apóstolos há um aspecto intransmissível: serem as testemunhas escolhidas da ressurreição do Senhor e os alicerces da Igreja. Mas há também um aspecto da sua missão que permanece. Cristo prometeu estar com eles até ao fim dos tempos (377) Mt 16, 18. «A missão divina confiada por Jesus aos Apóstolos é destinada a durar até ao fim dos séculos, uma vez que o Evangelho que devem transmitir é, para a Igreja, princípio de toda a sua vida em todos os tempos. Por isso é que os Apóstolos tiveram o cuidado de instituir [...] sucessores» (378).

                                      OS BISPOS, SUCESSORES DOS APÓSTOLOS

     861. «Para que a missão que lhes fora confiada pudesse ser continuada depois da sua morte, os Apóstolos, como que por testamento, mandataram os seus cooperadores imediatos para levarem a cabo a sua tarefa e consolidarem a obra por eles começada, encomendando-lhes a guarda do rebanho em que o Espírito Santo os tinha instituído para apascentar a Igreja de Deus. Assim, instituíram homens nestas condições e tudo dispuseram para que, após a sua morte, outros homens provados tomassem conta do seu ministério» (379).
     862. «Do mesmo modo que o encargo confiado pelo Senhor singularmente a Pedro, o primeiro dos Apóstolos, e destinado a ser transmitido aos seus sucessores, é um múnus permanente, assim também é permanente o múnus confiado aos Apóstolos de serem pastores da Igreja, múnus cuja perenidade a ordem sagrada dos bispos deve garantir». Por isso, a Igreja ensina que, «em virtude da sua instituição divina, os bispos sucedem aos Apóstolos como pastores da Igreja, de modo que quem os ouve, ouve a Cristo e quem os despreza, despreza a Cristo e Aquele que enviou Cristo» (380).



REFERÊNCIAS:
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2 cap3_683-1065_po.html
Acesso em: 19/09/2020.
https://www.veritatis.com.br/estudando-a-sucessao-apostolica/
Acesso em: 19/09/2020.

domingo, 20 de setembro de 2020

Maria, Mater Ecclesiae



     No alto da cruz, Jesus nos mostra Maria como nossa mãe.
     Ao ver sua mãe e junto dela o discípulo que Ele amava, Jesus disse a sua mãe: "Mulher, eis ai o teu filho". Depois disse ai discípulo: "Eis ai a tua mãe" (Jo 19, 26-27).
     Essas palavras constituem uma "cena de revelação", para a fé e espiritualidade cristã. Cristo estabelece novas revelações de amor entre Maria e os cristãos.
     No designo de Deus, a maternidade de Maria, embora se destinasse desde o início a humanidade inteira, só no calvário, em virtude do sacrifício de Cristo, ela se manifesta na sua dimensão universal.
     Na cruz Jesus não proclamou de modo formal a maternidade universal de Maria, mas instaurou uma concreta relação materna entre ela e o discípulo predileto.
     As palavras de Jesus, "Eis ai teu filho", realizou aquilo que exprimem, constituindo Maria: Mãe de João e de todos os discípulos destinados receber o dom da Graça Divina.
     Maria viveu sempre imersa no mistério de Deus, como primeira perfeita discípula meditando tudo em seu coração a luz do Espírito Santo.
     O "Sim" de Maria, já perfeito desde o início, cresceu até a hora da cruz. Ali sua maternidade dilatou-se, abarcando cada um de nós.
     Deus nos entrega ela como mãe de todos os regenerados no batismo e convertidos em membros de Cristo, sendo assim, Mãe da igreja inteira.
     Ora vós sois o Corpo de Cristo, e cada um pela sua parte, um dos membros, escreve-nos São Paulo: Aquela que é Mãe do corpo é Mãe de todos os que se incorporam em Cristo, desde o princípio da vida sobrenatural, que se inicia no batismo e se robustece com o crescimento dos dons do Espírito Santo.
     A Mãe de Deus é a Mãe de todos os cristãos e Mãe da Igreja que é a reunião de todos os batizados e que renasceram em Cristo.
     Papa Paulo VI em 1964, solenemente disse: Existe uma razão logica para esse fato, Ela é Mãe de Jesus, cabeça da Igreja, e a Igreja é corpo místico de Cristo. Por essa razão Maria é Mãe de todos que nasceram em Cristo.

     
Salve Maria Santíssima!
     Ana Merice.

Fontes: blog.cançãonova.com
              opusdei.org 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

COMO NOS PREPARAR PARA RECEBER JESUS NA SANTA EUCARISTIA?

 "É PELO PREPARO DO APOSENTO QUE SE CONHECE O AMOR DE QUEM ACOLHE O AMADO" (SANTA TERESA D'ÁVILA)



   Conscientes de que "no Santíssimo Sacramento da Eucaristia estão contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo" (Catecismo da Igreja Católica - CIC 1374) convém nos questionarmos interiormente como está o sacrário dos nossos corações para que possamos acolher dignamente a presença de Jesus em nosso interior. O Senhor quer se dar a cada um de nós, mas para que possamos recebê-lo é necessário que nos preparemos para que as graças que Ele quer realizar em nós não se percam em meio a nossa indiferença para com Ele.

   São Paulo dirige aos fiéis da comunidade de Corinto: "Que cada um examine a si mesmo antes de comer do pão e beber do cálice. Pois quem come e bebe sem reconhecer o Corpo, come e bebe a própria condenação (I Cor 11,28-29). Por isso, antes de participarmos deste grande mistério, somos convidados a examinar nossa consciência, pedir que o Espirito Santo infunda em nós uma contrição verdadeira para que possamos tomar consciência dos nossos pecados e buscar a partir daí viver uma vida santa, apresentando ao Senhor todas a nossas faltas. Tomando consciência de que estamos em estado de graça e de que não estamos há muito tempo sem buscar o sacramento da Confissão, nos aproximemos da Eucaristia, confiantes de que a misericórdia de Deus supera a nossa fraqueza e pelo dom da caridade perdoa as nossas faltas. Mas se estivermos em estado de pecado grave, busquemos antes o sacramento da Confissão, que é de fato o sacramento que nos "reconcilia com Deus" (2 Cor 5,20), que devolve a graça de estarmos em comunhão com o Senhor, para que assim o nosso coração possa estar preparado para acolhê-lo.

    Sabemos que antes de tudo devemos preparar o nosso interior para participarmos deste Santo Sacramento, porém devemos também observar o que nos orienta o magistério da Igreja referente a praticas exteriores: “A fim de se preparar convenientemente para receber esse sacramento, os fiéis observarão o jejum prescrito em sua Igreja” (CIC, 1387). “Quem vai receber a Santíssima Eucaristia abstenha-se de qualquer comida ou bebida, excetuando-se somente água e remédio, no espaço de, ao menos, uma hora antes da sagrada comunhão” (Cân. 919, § 1). “Pessoas idosas e enfermas, bem como as que cuidam delas, podem receber a Santíssima Eucaristia, mesmo que tenham tomado alguma coisa na hora que antecede” (Cân. 919, § 3). “A atitude corporal (gestos e roupas) há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede” (CIC, 1387).

    A maior graça que podemos receber pela comunhão é a união plena com Deus, para que progredindo nessa união sejamos perdoados dos pecados passados e preservados dos pecados futuros, aumentando essa amizade que nos faz querer cada dia mais estar firmados no seu amor. Pela nossa fraqueza, não somos dignos de receber tamanha graça, mas o Senhor se faz pequeno para permanecer conosco. Nosso espírito assim como nosso corpo precisa do alimento para estar fortalecido e Jesus é o próprio alimento espiritual para permanecermos de pé diante das provações. O Senhor conhece nossas necessidades e por isso nos deixou este grandioso tesouro, como nos diz Santo Agostinho: "A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza  de cada dia". Que busquemos estar dignamente preparados para que possamos sempre nos alimentar deste pão que nos cura, liberta e fortalece, infundindo em nós a graça da imortalidade e assegurando aos nossos corações a certeza do céu.

 REFERÊNCIA:

https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/vida-de-oracao/como-preparar-se-para-a-comunhao/


Ivana Marçal Brasil

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

O PRIMADO DE PEDRO




     E eu te declaro: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18-19).

     É interessante analisarmos, por nossos olhos humanos, a escolha de Jesus por Pedro-homem imperfeito, vacilante, um simples pescador, talvez o mais simples dos apóstolos. Jesus escolheu um Grupo de 12. Várias personalidades, tinha João, o discípulo amado, mesmo assim não foi escolhido para governar os demais, para ser o representante de Cristo. Como entender e explicar a escolha por Pedro? O Senhor escolheu Pedro para está a frente de sua igreja, justamente para provar que quem Governa é Ele.

     A Igreja, assim como Jesus, é humana e Divina, assim sendo requer um representante visível- o Papa. No antigo Testamento, no Êxodo, vemos uma manifestação de Deus, em forma de coluna de fogo e fumaça a guiar Israel pelo deserto. No Novo Testamento, Pedro é, por escolha de Cristo, aquele que: “Confirma os teus irmãos!” (Lc 22.31).“Apascenta as minhas ovelhas!” (Jo 21,17).

     Pedro por si só jamais seria capaz de tal missão! Mas Jesus o escolheu e o capacitou pelo Espírito Santo. O encontro de Jesus com Pedro é transformador! De Simão, ele se torna Pedro. “Um exemplo marcante de mudança de nome foi o que ocorreu com Abraão. Ele se chamava Abrão, que quer dizer “pai elevado” e Deus muda seu nome para Abraão, que significa “pai de uma multidão”, porque Deus o escolhera para a grandiosa tarefa de pai do seu Povo. Essa “mudança de nome” Jesus fez também com Simão, “no primeiro encontro”, em vista da missão solene que lhe haveria de dar mais tarde:“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja” (Mt 16,18). Não resta dúvida, portanto, que Pedro, e seus sucessores, são a Pedra angular, visível, que Cristo, Pedra angular invisível, quis na Igreja. Jesus quis essa pedra visível para que ela mantivesse a unidade da Igreja e a integridade da sua doutrina na verdade que liberta e salva”. (Professor Felipe Aquino- O Primado de Pedro).


Referências: https://cleofas.com.br/o-primado-de-pedro/ 

Acesso em: 09/09/20. 


https://eventos.cancaonova.com/acampamento-vem-louvar/pregacoes/umpecador-a-frente-da-igreja-para-nos-mostrar-que-quem-governa-e-deus/ Acesso em: 09/09/20.

Fabiana Meneses 

G.O. Filhos de Maria

sábado, 12 de setembro de 2020

MARIA: ONIPOTÊNCIA SUPLICANTE

    


    O Senhor fez Maria cheia, plena do Espírito Santo e a constituiu como a grande intercessora, a medianeira de todas as graças, a nossa "Onipotencia suplicante", frente a Deus.

    Onipotência Suplicante porque é aquela que consegue de Deus tudo o que pede. Isso está em (João 2,4) onde Jesus disse: Mulher, para que me dizeis isso? A minha hora ainda não chegou, Ele era totalmente obediente ao Pai, mas realizou o milagre por causa da intercessão de Nossa Senhora.

    No livro "Maria, a mulher do Génesis ao Apocalipse", Mons Jonas Abib, nos diz:  Nossa Senhora não é onipotente mas Deus fez para nós a Onipotência Suplicante, porque foi ao máximo da humildade. E a "onipotencia da humildade".Deus não resiste aos humildes, resiste aos soberbos,o Senhor olhou a baixeza de sua serva.(Lc 1,48)

    Maria é a Onipotencia Suplicante, onipotencia da humildade, a chave que abre o coração de Deus.

    Maria porque foi cheia do Espirito Santo, foi toda transformada em Deus, pela graça e pela glória, que Deus transforma todos os Santos.

    Devemos entender que a autoridade que Deus espontaneamente lhe conferiu, é tão grande que ela parece ter o mesmo poder de Deus, e que suas preces e rogos são tão eficazes que pode se tornar como ordens junto de sua majestade, e Ele não resiste nunca a súplica de sua Mãe, porque ela é sempre humilde e conformada com a vontade Divina.

    Se Móises, pela força de sua oração conseguiu sustar a colera de Deus contra os Israelitas, e de tal modo que o Altíssimo misericordioso Senhor lhe disse que o deixasse encoleirizar-se e punir aquele povo rebelde; que devemos pensar com muito mais razão , da prece da humilde Maria, a digna Mãe de Deus, que tem mais poder junto da majestade divina, que  as preces e intercessões de todos os Anjos e Santos do céu e da terra.

    No céu, Maria dá ordens aos anjos e aos bem-aventurados, para recompensar sua profunda humildade, Deus lhe deu o poder e a missão de povoar de santos os tronos vazios, que os anjos apóstatas abandonaram e perderam por orgulho.

    É a vontade do Altíssimo que exalta os humildes(Lc 1, 52) é que  o céu, a terra e o inferno se curvem de bom ou mau grado, ás ordens da humilde Maria, pois Ele a fez soberana no céu e na terra, general de seus exércitos, tesoureira de suas riquezas, dissipadora de suas graças, artífice de suas maravilhas, exterminadora dos inimigos de Deus e a fiel companheira de suas grandezas e de seus triunfos(TVD 27-28)

    De acordo com São Bernardo e São Boa Ventura: Para ir a Jesus é preciso ir a Maria, o degrau primeiro, mais próximo de nós e mais  conforme a nossa capacidade. Tudo o que convém a Deus, por natureza, convém a Maria pela graça.

"A Santissima Virgem" é o meio de que Nosso Senhor se serviu para vir até nós e é o meio que nos devemos servir para ir até Ele.

formaçãodiscipulosdamãededeus

Salve Maria Santissima

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

O VALOR INFINITO DA SANTA MISSA.

 



"Se os homens conhecessem o valor da Santa Missa, a polícia teria que estar sempre às portas das Igrejas para manter a ordem por causa da grande quantidade de pessoas que a assistiriam".

São Pio de Pietrelcina

   São incomparáveis as graças e benefícios que nos são concedidos, em favor da nossa salvação, através da participação da Santa Missa. Nesta celebração, temos a graça de nos tornarmos participantes do sacrifício do Senhor, vivendo com Ele novamente o caminho do calvário, renovando o mesmo sacrifício da cruz, em que Ele mesmo se imola em favor dos nossos pecados e para nos dar a graça da salvação. 

   O mandamento da igreja determina e específica a lei do Senhor: "Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis tem a obrigação de participar da missa" (Catecismo da Igreja Católica - CIC 2180). Esse nos confirma o terceiro mandamento da lei de Deus, portanto se faltamos a missa sem um motivo justo, estamos cometendo um pecado grave. Porém muitos cristãos ainda não tem consciência disto e vão a missa apenas quando sentem vontade ou julgam necessário. Por isso se faz necessário sabermos a real importância da celebração eucarística em nossa caminhada cristã, até mesmo por que o ser humano é movido por aquilo que julga ser importante e desconhecendo o real valor da santa missa perde-se muitas graças que o Senhor nos concederia através dela.

  O Catecismo da Igreja Católica, em seu parágrafo 1368, nos diz que o sacrifício de Cristo, presente sobre o altar, dá a todas as gerações de cristãos a possibilidade de estarem unidos a sua oferta. Nós, como membros do seu Corpo, podemos oferecer juntamente com Ele nossas vidas, nossos sofrimentos e orações, que a partir daí ganham um sentido novo e se tornam agradável aos olhos de Deus.

   A palavra Eucaristia significa "ação de graças". Através desta santa celebração somos movidos a adorar ao Senhor, que é digno de todo honra e louvor, aquele que se deu inteiramente por nós. Glorificando a Ele por toda a obra da criação e salvação da humanidade. 

   Na santa missa, nós cristãos comungamos da mesa da Palavra e da Eucaristia, mas antes disso devemos preparar nossos corações para acolher a presença do Senhor em nós, através do ato penitencial fazemos um exame de consciência e apresentamos a Deus nossas faltas e com um coração contrito, verdadeiramente arrependido, obtemos o perdão dos pecados veniais. Como nos diz São Tomás de Aquino a respeito da Eucaristia, ela é o "remédio pelo qual somos livres das falhas cotidianas e preservados dos pecados mortais". Além disso, a cada missa em que participamos estamos reduzindo a pena temporal que devemos pagar pelos nossos pecados.

   São incomensuráveis os bens que recebemos ao participarmos do banquete pascal. Nesse momento o Senhor nos dá a graça de manter os nossos olhos fixos a sua paixão, de sofrer com Ele, como fez Maria sua mãe, estando aos pés da cruz (Jo 19,25). Recebemos a graça de ter os nossos corações mais unidos a Ele e no momento em que o recebemos, recebemos também a graça da imortalidade, daquele que venceu a morte e ressuscitando dos mortos, nos gerou para a eternidade.

 Que possamos cada dia mais alimentar em nossos corações a certeza de que:

"Não há meio melhor para se chegar a perfeição". Santa Teresa D'Ávila

 Ivana Marçal Brasil

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

A MISSÃO DA IGREJA

    

    Jesus quis fundar a sua Igreja. E Ele a fundou e deixou-a com a missão de anunciar O seu Reino. A palavra missão vem do latim “mitto” que significa ENVIAR. Cristo é a cabeça da igreja e nós somos os seus membros, a nós foi dado esse ultimato: ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.(Mateus 28:19,20). Essa Missão é para todos! Cada um em sua vocação específica deve atender o chamado e ser trabalhador da messe do Senhor.

     O Senhor nos convida a IRMOS e ANUNCIARMOS seu Reino em todas as esferas: casa, trabalho, estudo, etc, As quais estamos inseridos (as). O leigo chega aonde o sacerdote não chega. O Céu não pode esperar. O mundo tem sede do anúncio desse Reino. Por mais absurdo que pareça, há muitas pessoas que não sabem da existência do mesmo. E somos nós, imperfeitos, mas escolhidos e convidados, os anunciadores da boa nova, da Palavra que faz novas todas as coisas.

     Vencer o homem velho que há em nós e darmos o nosso sim requer um passo de amor e de Fé. O amor é o combustível da Missão. “É ao amor de Deus por todos os homens que, desde sempre, a Igreja vai buscar a obrigação e o vigor do seu ardor missionário: „Porque o amor de Cristo nos impele‟ (2Cor 5,14) Com efeito, «Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tm 2, 4). Deus quer a salvação de todos, mediante o conhecimento da verdade. A salvação está na verdade. Os que obedecem à moção do Espírito da verdade estão já no caminho da salvação. Mas a Igreja, à qual a mesma verdade foi confiada, deve ir ao encontro dos que a procuram para lhe levar.

     É por acreditar no desígnio universal da salvação que a Igreja deve ser missionária. (cf. CEC p.851). É por acreditar nos desígnios de Deus, crer que Somos Preciosos a Ele, que mesmo sendo alto o nosso preço, Ele nos quer (Is 43,4), que devemos ser fermento, sal e luz o mundo. O Senhor não quer que nenhum de nós nos percamos.

     Portanto, fica evidente que uma vez batizados, nos tornamos membros da Igreja, na qual Cristo é a cabeça. Por conseguinte, chamados ao anúncio. A nós requer nos modelar na fôrma de Cristo. Devemos ser a imagem do Ressuscitado. Só assim nossas palavras surtirão efeito na vida do irmão. Quando formos o evangelho vivo, nossas ações ecoarem mais que nossas palavras aí sim o Anúncio do Reino de Deus será devido. Irmãos, peçamos o auxílio do Espírito Santo, pois só Ele que pode tornar-nos repletos de Cristo e verdadeiros missionários. 

Referêcias: https://santuario.cancaonova.com/sem-categoria/missao/ 

Acesso em: 06/09/20. https://cleofas.com.br/qual-e-a-nossa-missao/ Acesso em: 06/09/20.

sábado, 5 de setembro de 2020

MARIA: CHEIA DE GRAÇA

 


    "Deus reuniu todas as águas chamou-as mar; reuniu todas as graças e chamou-as maria", escreve São Luiz Maria Grignion de Montefort em seu "Tratado da Verdadeira devoção a Santíssima Virgem".Maria ao dizer SIM e permitir a encarnação do Verbo em seu seio, ela recebeu junto com o Autor da graça tudo o que a Ele pertencia. Assim tornou-se a Virgem Detentora de todos os dons espirituais em plenitude.Por isso chamamos a Mãe de Jesus, Mãe da Divina Graça, por ter gerado dentro de si a suprema causa destes mesmos dons.

     O Espírito Santo preparou Maria com sua graça. Convinha fosse "CHEIA DE GRAÇA", a Mãe daquele em quem habita corporalmente a plenitude da divindade(CIC 2,9).Por pura graça, ela foi concebida sem pecado como a mais humilde das criaturas, a mais capaz de acolher o Dom inefável do Todo-poderoso (CIC).

    Alegra-te Maria, a saúda o Anjo Gabriel. É o próprio Deus por intermédio do seu anjo, que saúda Maria, com o mesmo olhar que Deus lançou sobre ela.

    Cheia de Graça, o Senhor é contigo. Maria é cheia de graça porque o Senhor está com ela. A graça com que ela é cumulada é a presença daquele que é a fonte de toda graça."Alegra-te, filha de Jerusalém... O Senhor está no meio de ti( Sf 3, 14-17)

    Maria, em quem vem habitar o próprio Senhor,é em pessoa a Filha de Sião, a Arca da Aliança, o lugar onde reside a glória do Senhor: Ela é a morada de Deus entre os homens(Ap 21,3) "Cheia de Graça), e toda dedicada aquele que nela vem habitar(CIC 2.676).

    Deus canalizou em Maria todo seu amor, toda sua bondade e benevolência.

    OSenhor deu a sua Virgem Santa toda sua graça.

    Salve Maria Santíssima.


        Ana Merice Nicolau

        G.O. Filhos de Maria

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Porque devemos adorar ao Santíssimo Sacramento?


   Partindo desse questionamento, somos instigados a refletir sobre essa necessidade que parte do íntimo de nossos corações. O termo adorar, significa prestar culto ou reverencia a um ser superior. Nesse contexto, adorar vai além do que enxergamos com nossos olhos físicos, mas passa pela nossa visão espiritual, aquilo que enxergamos com os olhos da fé. Nós cristãos precisamos a cada dia alimentar nossa fé a cerca deste grande mistério, instituído por nosso Senhor, na ultima ceia: "Tomai, isto é o meu corpo... Este é o meu sangue que será derramado por muitos"(Mc 14, 22-24). É grande esse mistério, só Deus é capaz de explicar tamanho amor e a nós cabe apenas crer. 

   Sabendo que no Santíssimo Sacramento do altar está realmente e substancialmente nosso Senhor Jesus Cristo, este sacrificado, em favor de nossos pecados e por amor a nós, podemos ainda, pela fraqueza da nossa humanidade corrompida, nos questionar do porque de adorar quando podemos participar do santo sacrifício do Senhor de forma plena, recebendo-o em nosso próprio corpo. Santo Agostinho, doutor da igreja, a esse respeito nos fala: "Ninguém come esta carne sem antes a adorar;(...) pecaríamos se antes não a adorássemos".

   Então, antes de tudo, adorar é reconhecer que é o próprio Cristo que está presente, sacramentalmente na hóstia consagrada e por amor a nós, se dá como alimento para nos fortalecer durante nossa caminhada rumo ao céu. É Ele o verdadeiro alimento que nos santifica, nos mantém de pé diante das provações que vão surgindo pelo caminho. Quando vamos ao encontro do Senhor no Santíssimo Sacramento, reconhecemos a grandeza de Deus diante da nossa pequenez, a grandeza do criador que ama suas criaturas e por elas se fez pequeno para nos mostrar a plenitude de sua misericórdia para conosco. Somos incapazes de compreender tamanho amor, por isso o nosso coração anseia por estar na presença do nosso Deus, pois é nesta presença que o nosso coração vai sendo moldado, é no silêncio do nosso coração que podemos ouvir a sua voz e deixar que Ele nos transforme segundo a sua vontade.

   A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo, nosso Senhor(CIC 1418). Sem essa gratidão, recebemos o Senhor indignamente, nos tornamos indiferentes e faltamos com o devido respeito que Ele merece, por isso se faz tão necessário estar na sua presença e preparar o nosso interior para recebê-lo. Como nos diz Santa Teresinha: "Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra suas delícias". Por isso, preparemos a nossa alma na presença do Santíssimo Sacramento para que a cada comunhão, nosso Senhor possa reinar plenamente em cada um de nós, ocupando o trono dos nossos corações criados unicamente para Ele.

   Ivana Marçal Brasil