quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

UM SANTO PERSEGUIDO E CALUNIADO

 


Padre Pio celebrava a missa como alguém que sabe oferecer um verdadeiro e singular sacrifício. E toda vez que subia ao altar para imolar o Cordeiro de Deus, numa celebração de duas horas, também ele era imolado, de modo que as suas chagas aumentavam, o que fazia com que ele fosse muito visado e julgado por outros padres e fiéis.

Por esse motivo a própria pessoa do Padre Pio não passou despercebida aos olhos dos invejosos, e ele acabou se tornando objeto de perseguições, calúnias, ameaças, troças e todo tipo de ofensa, simplesmente porque vivia como um sacerdote deve viver: como um verdadeiro Cristo.

Padre Pio de Pietrelcina sentiu na pele não apenas as chagas de Cristo, mas também a mão pesada da desconfiança da Santa Sé. Doutores, especialistas, e até mesmo um bispo o acusaram de fraude. Eles diziam que ele utilizava ácido para criar as chagas. E afirmavam que o odor da santidade que emanava de seus estigmas era gerado por perfume.

Como resultado de todas as acusações lançadas sobre ele, entre os anos de 1922-1933, o Vaticano publicou cinco decretos alertando o público sobre o Padre Pio. A Santa Sé o restringiu de ouvir confissões e de celebrar a Missa em público durante algum tempo. O diretor espiritual de Padre Pio, Padre Augustino de San Marco disse que o santo às vezes chorava durante este tempo. Ele não podia entender porque as autoridades da Igreja estavam punindo-o. Ainda assim, o humilde padre permaneceu obediente à Cruz. Não protestou nenhuma vez. Ao invés disso, ele ofereceu seu sofrimento em favor dos outros. E rezava.

 

Juliete Regina Ribeiro Costa

G.O. Filhos de Maria

Fonte:https://padrepauloricardo.org/episodios/padre-pio-e-lutero

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